Oposição ao Governo, Castro desprezou Força Nacional e Exército

Oposição ao governo, Castro desprezou Força Nacional e Exército

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Uma semana antes da operação mais letal, governador disse homens da FN “precisariam de babá” para atuar nas ações no Rio

O governador do Rio, Cláudio Castro (PL), fechou ontem um acordo com o governo federal, de montar um escritório contra o crime organizado, mas, oposição que é, critica a gestão de Lula na área de segurança pública.

Uma semana antes da ação mais letal da história nessas operações, com 121 mortos até agora, Castro foi a Brasília e, numa audiência pública, atacou a Força Nacional de Segurança Nacional, vinculada ao Ministério da Justiça, e até o Exército. Não estariam preparados para atuarem nesse tipo de operação, como a que ocorreu na Penha e no Alemão.

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Disse que os homens da Força Nacional precisariam de “babá”.

“Por exemplo, quando o então Ministro Flávio Dino me ofereceu a Força Nacional para atuar no Rio de Janeiro, se fosse para fazer parte de um GAT, ela atrapalharia. Eu pedi ao Ministro Flávio Dino, na época, que focasse a Força Nacional nas estradas federais, combatendo o roubo de carga, porque há meninos e meninas ali que não têm a qualificação necessária para subir numa comunidade do Rio de Janeiro. Em um GAT de cinco, eu ia perder um e ia perder o segundo, porque eu teria que colocar uma babá para ele. De fato, eu subiria com um GAT de três”, disse Castro.

O governador também criticou os militares do Exército.

Quando o Exército foi para lá, aqueles meninos de 18 anos que entram não têm a menor condição de estar em comunidades fazendo aquele trabalho, seja do Exército, da Marinha ou da Aeronáutica. Isso não deu certo. As Forças Armadas têm muito a colaborar, mas não é colocando aqueles meninos de 18 anos em comunidades. Não é isso que resolve, tanto que as Forças Armadas, Deputado General Pazuello, são contra isso também”, afirmou Castro, se dirigindo ao deputado bolsonasrista que estava à sua frente.