Lula na recepção de boas-vindas, hoje, na Malásia | Foto: Ricardo Stuckert/Planalto
Encontro do petista com o presidente norte-americano amanhã é visto como saída para minimizar frase “traficante é vítima de usuário”
O Palácio do Planalto corre contra as horas e não vê o momento de ocorrer, amanhã, domingo, o encontro entre os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Donald Trump. Além de assuntos como redução das tarifas e regulamentação das big techs, o governo aposta na repercussão dessa conversa bilateral como fator para minimizar a declaração desastrosa de Lula, que afirmou serem os traficantes vítimas dos usuários, nessa sua viagem a Ásia.
O impacto e o estrago dessa declaração estão sendo considerados de monta pelos governistas. O governo precisou montar uma operação abafa, ou tentar, para minimizar o prejuízo. Inclusive eleitoral. Essa frase do presidente, dita e gravada numa entrevista, será explorada na sucessão de 2026.
O ministro da Secom e marqueteiro Sidônio Palmeira precisou articular uma rápida ação e fez Lula publicar uma nota afirmando que o que ele disse não é exatamente o que ele pensa. E afirmou quem é plenamente favorável ao combate aos traficantes.
O encontro entre Lula e Trump está marcado para a noite de amanhã, horário de Brasília. Durante a semana, assessores dos dois lado discutiram os termos a serem deliberados, e não esperam qualquer surpresa por parte do presidente norte-americano, como alguma manifestação ou gesto de desagrado ou indelicadeza com o petista.
A expectativa é de convencer os Estados Unidos a reduzirem o tarifaço, discutirem sobre exploração do etanol no Brasil e a regulamentação das big techs.
Curtiu esse conteúdo?
Tem muito mais esperando por você.
Entrevistas completas, e-books e livros exclusivos para membros, a partir de R$ 7,99/mês.
Seja Membro MyNews e tenha acesso ao que vai além da notícia.
Clique neste link e seja membro do MyNews — ser inscrito é bom, mas ser membro é exclusivo!