Foto: © Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil
Com o placar de 3 a 0, o ex-presidente segue condenado a pagar 27 anos e 3 meses por tentativa de Golpe de Estado
Nesta sexta-feira (07), a Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) se reuniu e rejeitou por unanimidade recurso de Jair Bolsonaro e manteve sua condenação a 27 anos e três meses de prisão por tentativa de golpe de Estado.
Os ministros julgaram, em formato de plenário virtual, o chamado embargo de declaração, usado para esclarecer omissões, contradições e obscuridades nos votos. Além de Alexandre de Moraes, relator do caso, Flávio Dino, Cristiano Zanin e Cármen Lúcia votaram pela rejeição. Os votos poderiam ser inseridos no sistema eletrônico até 14 de novembro.
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Em setembro deste ano, por 4 a 1, Jair Bolsonaro recebeu a condenação de 27 anos e três meses de prisão. O ex-presidente planejou o golpe de Estado antes, durante e após as eleições de 2022, quando perdeu para Lula. Ele e seus aliados usaram a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) e a Polícia Rodoviária Federal contra adversários políticos, além de planejarem assassinatos, entre eles os de Alexandre de Moraes e do vice-presidente Geraldo Alckmin.
Alexandre Ramagem, deputado federal e ex-diretor da Abin;
Almir Garnier, almirante e ex-comandante da Marinha;
Anderson Torres, ex-ministro da Justiça e ex-secretário de Segurança Pública do DF;
Augusto Heleno, general e ex-chefe do GSI;
Jair Bolsonaro, ex-presidente da República;
Paulo Sérgio Nogueira, general e ex-ministro da Defesa;
Walter Souza Braga Netto, general da reserva e ex-ministro da Casa Civil e da Defesa.
A defesa de Bolsonaro afirma que “é impossível manter a condenação”. Alega que o ex-presidente não atuou como autor intelectual, não incitou o crime e que não há provas sobre o plano para matar autoridades, conhecido como Punhal Verde e Amarelo.
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