STF marca julgamento de militares por trama golpista Plenário do Supremo Tribunal Federal | Foto: Antonio Augusto/STF NÚCLEO 3

STF marca julgamento de militares por trama golpista

De acordo a PGR, os denunciados deste grupo, formado por 11 militares do Exército e um policial federal, planejaram “ações táticas” para efetivar o golpe

O ministro Cristiano Zanin, do Supremo Tribunal Federal (STF), agendou para o dia 8 de abril o início do julgamento da denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) relacionada ao núcleo 3 da acusação sobre a trama golpista, formado por 11 militares do Exército e um policial federal, durante o governo do presidente Jair Bolsonaro. A sessão do dia 9 de abril também foi marcada para analisar o caso.

As datas foram marcadas após o relator do caso, ministro Alexandre de Moraes, liberar o caso para julgamento.

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De acordo a PGR, os militares e o policial federal são acusados de planejarem “ações táticas” para efetivar o plano golpista.

Fazem parte deste núcleo os seguintes investigados:

  • Bernardo Romão Correa Netto (coronel);
  • Cleverson Ney Magalhães (tenente-coronel);
  • Estevam  Theophilo (general);
  • Fabrício Moreira de Bastos (coronel);
  • Hélio Ferreira (tenente-coronel);
  • Márcio Nunes De Resende Júnior (coronel);
  • Nilton Diniz Rodrigues (general);
  • Rafael Martins De Oliveira (tenente-coronel);
  • Rodrigo Bezerra De Azevedo (tenente-coronel);
  • Ronald Ferreira De Araújo Júnior (tenente-coronel);
  • Sérgio Ricardo Cavaliere De Medeiros (tenente-coronel); e
  • Wladimir Matos Soares (policial federal).

Julgamento

O processo será julgado pela Primeira Turma do Supremo. O colegiado é composto pelo relator da denúncia, Alexandre de Moraes, e os ministros Flávio Dino, Cristiano Zanin, Cármen Lúcia e Luiz Fux.

Pelo regimento interno da Corte, cabe às duas turmas do tribunal julgar ações penais. Como o relator faz parte da Primeira Turma, a acusação será julgada pelo colegiado.

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Se a maioria dos ministros aceitar a denúncia, Bolsonaro e os outros acusados viram réus e passam a responder a uma ação penal no STF.

No dia 25 de março, o colegiado vai julgar a denúncia do núcleo 1, formado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro e outros acusados.

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