Jornalismo Independente
Presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB) (à esquerda), presidente do Senado Federal, Davi Alcolumbre (União-AP) (ao centro), e presidente do Supremo Tribunal Federal, Luís Roberto Barroso (à direita) | Foto: Marina Ramos / Câmara dos Deputados/Andressa Anholete/Agência Senado/Gustavo Moreno/STF
SEGUNDA CHAMADA
Para Vanda Célia, as negociações entre os Três Poderes para chegar a uma alternativa ao PL da Anistia “faz sentido”
O Brasil é um país que está sempre atrás de algum acordo, sempre em busca do “caminho do meio”. Foi o que afirmou a jornais Vanda Célia durante participação no Segunda Chamada de sexta-feira (9). Para ela, as negociações entre o Supremo Tribunal Federal, a Câmara dos Deputados e o Senado para apresentar um projeto alternativo ao PL da Anistia é uma tentativa de “estancar” possíveis crises.
“Acredito que a Câmara deu uma aliviada [com as negociações], mas voltará a fazer pressão porque, pelas minhas informações, há número suficiente para aprovar um projeto de anistia. E, se for aprovado, iria ao Senado e depois iria ao presidente […], e também poderia ser questionado no Supremo. Então, Davi Alcolumbre age corretamente quando busca tentar estancar essa sucessão de problemas [por meio de um acordo]”, afirmou Vanda.
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A proposta dos Poderes, que deve ser apresentada pelo presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), no próximo mês, prevê a redução das penas para réus de menor importância condenados pela invasão à Praça dos Três Poderes, em Brasília, no dia 8 de janeiro de 2023. Por outro lado, haveria, simultaneamente, o aumento das penas para os líderes e financiadores da tentativa de golpe.
Segundo a jornalista, embora uma parte do governo demonstre “inconformismo com a possibilidade de um projeto que alivie penas”, um levantamento da Paraná Pesquisas afirmou que 70% dos brasileiros acreditam que a punição de alguns envolvidos foi exagerada.
