Bolsonaristas comemoram prisão de ex-presidente do INSS Alessandro Stefanutto, ex-presidente do INSS no governo Lula, preso hoje pela Polícia Federal | Foto: Saulo Cruz/Agência Senado

Bolsonaristas comemoram prisão de ex-presidente do INSS

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Na comissão, oposição disse que era dia de “brindar com saquê” e que a “casa caiu” para o governo; petistas exaltaram papel da PF no caso

Para a oposição, é dia de festa na CPMI do INSS. A razão: a prisão de Alessandro Stefanutto, ex-presidente do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social), que ocupou esse cargo de julho de 2023 a abril deste ano. Até agora, foi o “peixe grande” pego desde o início do escândalo.

Stefanutto só foi afastado pelo então ministro Carlos Lupi após o início da Operação Sem Desconto, que apontou supostos desvios de recursos de aposentados na sua gestão. Ele foi ouvido na CPMI do INSS e negou todas acusações.

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A operação de hoje atingiu também o governo de Jair Bolsonaro, com a busca e apreensão contra Armed Mohamad Oliveira, também presidiu o INSS e foi ministro do Trabalho e Previdência do governo passado.

Na CPMI, a manhã foi de euforia para a oposição.

“A casa caiu”, discursou o deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), líder do partido na Câmara.

O deputado Kim Kataguiri (União-SP) disse que seria dia de brindar com um ‘saquê’, bebida alcoólica fermentada, típica do Japão. O relator da CPMI, Alfredo Gaspar (União-AL), e o presidente, senador Carlos Viana (Podemos-MG), brincaram e riram com o ‘convite’ do colega paulista.

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Os governistas presentes usaram a estratégia de argumentar que se não fosse a Polícia Federal nada disse estaria acontecendo.

“A mesma Polícia Federal que os bolsonaristas estão restringir a sua atuação, como vimos no relatório do deputado Derrite”, afirmou o líder do governo no Congresso, Randolfe Rodrigues (PT-AP). Ele se referia ao relatório de Guilherme Derrite (PP-SP) do Marco Legal do Crime Organizado, cuja votação foi adiada para semana que vem.

“Graças a atuação da CGU e da Polícia Federal está ocorrendo essa prisão de hoje. É preciso enaltecer também o trabalho dessa CPMI”, disse o deputado Rogério Correia (PT-MG).

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