Depois de meses de “fritura” do agora ex-titular, deputado do PSol assume pasta; Ricardo Galvão, da Rede, assume mandato de Boulos na Câmara
O Palácio do Planalto confirmou na noite desta segunda-feira que o deputado federal Guilherme Boulos (PSol-SP) é o novo ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República. O psolista ocupa o lugar de Márcio Macêdo, que vinha sendo ameaçado no cargo há alguns meses.
A principal função dessa pasta é a interlocução com movimentos sociais. Boulos é principalmente ligado ao MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem Teto) e foi candidato a prefeito de São Paulo em 2024, sendo derrotado. O deputado, agora licenciado do mandato, assume com o compromisso de seguir no cargo até o final do mandato de Luiz Inácio Lula da Silva, contou ao MyNews um assessor palaciano.
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Macêdo não compareceu num evento ocorrido à tarde no Planalto, no anúncio do programa Reforma Casa Brasil, que destina recursos para reforma de residência de brasileiros de baixa renda. Estava em peso no evento, pessoas ligadas ao MTST. Boulos estava sentada na primeira fileira, bem de frente para Lula.
Na nota curta divulgada pelo Planalto, de cinco linhas, não houve maiores detalhes..
“O presidente Luiz Inácio Lula da Silva se reuniu com o deputado federal Guilherme Boulos nesta segunda-feira (20) e o convidou para ocupar o cargo de ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República. Boulos irá substituir o ministro Márcio Macêdo na função. Márcio, a ministra Gleisi Hoffmann (Secretaria de Relações Institucionais) e os ministro Rui Costa (Casa Civil) e Sidônio Palmeira (Secretaria de Comunicação Social) participaram do encontro com o presidente. A nomeação de Boulos sairá publicada no Diário Oficial de amanhã”.
Nas suas redes, Lula agradeceu ao trabalho de Macêdo.
O cientista Ricardo Galvão, da Rede, irá substituir Boulos na Câmara. Ele é suplente da coligação. Presidiu o CNPq e hoje é presidente do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), tornando-se um alvo de ataques do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) em 2019. Bolsonaro o acusava de “mentir” sobre dados do desmatamento e afirmava que o instituto estava à serviço de uma Ong.
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