Mais de dois meses após ocuparem o plenário, aliados de Jair Bolsonaro começam a responder por quebra de decoro parlamentar, que irá até 2026
Somente agora, mais de dois meses depois do ocorrido, o Conselho de Ética da Câmara inicia hoje, terça-feira, a julgar os casos dos bolsonaristas amotinados no plenário, e chegaram a impedir a aproximação do presidente Hugo Motta à sua cadeira.
Serão instaurados processos contra três dos principais protagonistas daqueles atos baderneiros e que impediram o funcionamento normal dos trabalhos legislativos.
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Estão na pauta para terem seus processos iniciados: Marcos Pollon (PL-MS) e Marcel Van Hattem (Novo-RS), que ocuparam e sentaram nas cadeiras da mesa principal, impedindo o acesso dos dirigentes da Câmara, naquele 5 de agosto. Outro que está na mira do conselho é o deputado Zé Trovão (PL-SC), que ficou a postos, em pé, e com a perna impediu o acesso de Motta ao seu lugar na presidência.
Esses deputados bolsonaristas, e outros que articularam esse motim, escaparam de uma suspensão sumária pelo conselho, pela demora do envio dos casos pela Corregedoria-Geral da Câmara. Agora, o processo será mais lento, correrão prazos para notificação, defesa, arrolar testemunhas e outros procedimentos.
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