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Rubens Oliveira Costa deixa a sala da CPMI escoltado pela Polícia do Senado após receber voz de prisão | Foto: Waldemir Barreto/Agência Senado
‘Nossa paciência tem limites’, disse senador Carlos Viana ao determinar a prisão de Rubens Oliveira Costa
O presidente da CPMI do INSS, senador Carlos Viana (Podemos-MG), decretou no início desta terça-feira, 23, a prisão em flagrante, por falso testemunho, do Rubens Oliveira Costa, suspeito de envolvimento com Antônio Carlos Camilo Antunes, conhecido como “Careca do INSS”, na fraude contra aposentados e pensionistas. A Polícia Legislativa executou a prisão.
Em depoimento à comissão, Costa negou que seja ou tenha sido sócio de empresas do “Careca do INSS”. Segundo disse, atuou apenas em quatro de suas empresas no papel de administrador financeiro. Durante mais de sete horas de oitiva, se recusou a responder a boa parte das perguntas, se valendo de habeas corpus concedido pelo Supremo Tribunal Federal.
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“Nós vimos aqui, a todo momento, o depoente tentando não dar informações corretas a este parlamento, esconder documentos, fugir das respostas e, muitas vezes, ocultar a verdade, mas aqui, senhores, e quero deixar isso muito claro, não é terra sem lei. A nossa paciência tem limites, e a nossa determinação, não. Nós vamos até o fim com essa investigação”, disse Viana no momento da prisão.
O senador continuou: “Diante das mentiras constatadas, das contradições flagrantes, da ocultação de documentos, está caracterizado o crime de falso testemunho. Na condição de presidente desta Comissão Parlamentar Mista de Inquérito, diante do flagrante delito, eu, neste ato, dou voz de prisão ao depoente por crime de falso testemunho contra esta CPMI.”
Por vários momentos Rubens Oliveira Costa foi alertado do risco de prisão. Entre o que pediram o prisão do depoente está o vice-presidente da comissão, deputado Duarte (PSB/MA). Depois da execução da ordem, comemorou: “Na CPMI, quem mente paga o preço. A justiça está sendo feita e ninguém vai escapar da verdade”.
