O presidente está em plena campanha: visitou cinco estados, discursos longos, atacou o Congresso, a Faria Lima e anuncia obras e programas
Com a presença do publicitário e marqueteiro Sidônio Palmeira (Secom) entre os ministros presentes, Luiz Inácio Lula da Silva fez um discurso de quase uma hora na abertura do Congresso do PCdoB, na última quinta-feira. O presidente buscou motivar a militância, a mandou ir para a rua, como a 25 de Março, e esquecer um pouco o celular. O petista quer de volta o corpo a corpo eleitoral.
Lula defendeu a Venezuela, criticou o amigo Donald Trump – sem citá-lo -, atacou a Faria Lima quando fez defesa de investimentos e voltou a bater na qualidade do Congresso Nacional, algo que está se tornando rotineiro e, ao que tudo indica, vem lhe dando dividendos políticos.
O presidente está em plena campanha. Foram pelo menos três discursos de campanha em palanques distintos, em uma semana: Rio, Brasília e São Paulo. Na capital carioca, bateu na qualidade parlamentar de hoje, na frente do presidente Hugo Motta, que chegou a ser vaiado, mas ganhou a proteção do presidente.
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No encontro do PCdoB, Lula disse que 2026, por conta da eleição, será um “ano sagrado”. Num puxão de orelha na esquerda, disse que se mostra “inquieto”, sem entender como o PT e a esquerda chegaram cinco vezes à Presidência da República de 2002 para cá, mas não consegue eleger número suficiente de deputados e senadores que garantam maioria a essas gestões. Criticou o autofagismo na esquerda, quando um quer ser mais que o outro.
Lula está em plena campanha. Visitou cinco estados em uma semana. E vai ampliar esse calendário de viagens, vai inaugurar obras e seguir com discursos inflamados.
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