Presidente da Câmara comemora semana e de votação não contaminada por “ideologia”; e aprovou urgência no PL da contaminação de bebida
Na sua linha de proximidade com o Palácio do Planalto, o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB) escolheu um o deputado petista Kiko Celeguim (PT-SP) para relatar o projeto que torna torna crime hediondo a adulteração e falsificação de alimentos e bebidas.
“É preciso defender a indústria, o comércio e, acima de tudo, a vida das pessoas”, se manifestou Motta, nas suas redes, ao anunciar Celeguim como relator.
Esse é mais um gesto de afinidade do presidente da Câmara com o governo. Nesta semana, ele pautou o projeto da isenção de imposto de renda para quem ganha até R$ 5 mil, aprovado por unanimidade de 493 votos a 0, uma promessa de campanha de Luiz Inácio Lula da Silva e tida como sua principal bandeira a ser explorada na campanha de 2026, após virar lei.
Motta também esteve no Palácio do Planalto, nessa semana, e discursou num evento de sanção de projetos que beneficiam a agricultura familiar. O deputado foi aplaudido por representantes do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra).
Depois de semanas de turbulência na sua gestão – como ocupação da Mesa da Câmara, alvo de atos nas ruas por conta da PEC da Blindagem e da urgência da anistia – Motta teve uma semana de alívio, e a comemorou nas redes.
“Esta foi uma semana muito importante. Vejo que meu trabalho é cada vez mais despolarizar o debate para que as matérias importantes não sejam contaminadas por ideologias. Essa é a importância do Centro: olhar para o mundo sem viés. Assim, nós extraímos o melhor de cada lado. Pra cima”