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Alexandre Kalil na sede do PDT, na tarde desta quarta-feira, onde assinou sua ficha de filiação ao partido e se lançou candidato ao governo mineiro | Foto: Evandro Éboli/MyNews
Ex-prefeito de BH nega divergência com o presidente da República e ato de filiação vira lançamento de sua candidatura em 2026
Num ato discreto na sede nacional do PDT, o ex-prefeito de Belo Horizonte Alexandre Kalil se filiou ao partido de Leonel Brizola, em clima de candidato ao governo de Minas Gerais de 2026. O presidente da legenda, Carlos Lupi, e outros dirigentes da legenda, o trataram nessa condição: “futuro governador de Minas”.
Derrotado por Romeu Zema (Novo), Kalil fez ataques ao governador, se disse à disposição do PDT e negou que tenha divergência com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. No final do encontro, o deputado Paulo Pimenta (PT-RS), ex-ministro da Secom, compareceu na sede do PDT.
“Só porque não fui a um jantar que o Lula estava não significa que esteja rompido com ele”, afirmou Kalil.
Perguntado se pode vir a ser novamente candidato do presidente ao governo do estado ele tergiversou e afirmou que, primeiro, “tenho que ser candidato de mim mesmo”.
O MyNews apurou que o surgimento do nome de Kalil como opção agrada ao Palácio do Planalto. O nome de Lula, o de Rodrigo Pacheco, do PSD, não está se viabilizando. O senador não está interessado na disputa e, nesse momento, disputa a indicação do presidente para a vaga de Luís Roberto Barroso no Supremo Tribunal Federal (STF).
Na reunião de filiação, Kalil disse que ainda está conhecendo os novos companheiros de partido e afirmou que não é de esquerda nem de direita.
“Quando fui prefeito abracei o povo pobre da minha cidade. Não passou fome. Isso é ser de esquerda?”, disse na reunião.
