Tabata Amaral no Segunda Chamada expõe falhas da segurança pública Foto Reprodução

Tabata Amaral no Segunda Chamada expõe falhas da segurança pública

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Em um debate intenso e sem filtros, Tabata Amaral revela os bastidores da segurança pública no Brasil, questiona políticos, denuncia a presença do crime organizado na economia e projeta como o tema pode definir as eleições de 2026.

 

Um programa que colocou o dedo na ferida

O Segunda Chamada que foi ao ar nesta segunda-feira (3/11), às 20h30, no Canal MyNews, trouxe um dos debates mais contundentes do ano. Com Tabata Amaral como convidada, ao lado de Mara Luquet e Vandson Lima, o programa desmontou as soluções fáceis para a crise da segurança pública e apontou o que realmente está por trás do avanço do crime organizado no país.

Os pontos mais fortes do debate

  • “Follow the money”: Tabata defendeu que enfrentar o crime organizado passa por rastrear o dinheiro — das fintechs à adulteração de combustíveis —, e não apenas pelas operações armadas nas ruas.
  • Ocupação de território: Mara destacou que sem regularização fundiária e serviços públicos, o Estado perde espaço para milícias e facções.
  • Erro político: equiparar facção criminosa a terrorismo é, segundo Tabata, um equívoco conceitual grave que desvia o foco da política pública efetiva.
  • Corrupção e poder: o painel mostrou como políticos e gestores locais acabam cooptados por esquemas de financiamento ilegal.
  • Rigor com direitos: “Bandido tem que estar na cadeia, mas sem pena de morte”, disse Tabata, reforçando a necessidade de inteligência e justiça, e não de improviso.

Falas que marcaram o episódio

“A esquerda está perdendo por WO nesse tema — e a direita mira voto, não proteção.”
“Crime organizado é multimercado.”
“Sem título de propriedade, o território nunca volta para o Estado.”

Com falas diretas, Tabata cobrou liderança nacional e criticou o silêncio de Brasília diante da escalada do crime. “Ignorar a segurança pública em 2026 será uma loucura”, afirmou.

O que mais apareceu no radar

  • PEC da Segurança Pública: pode unificar ações entre União e Estados, caso governadores abandonem a disputa eleitoral antecipada.
  • Projetos cosméticos: o Congresso insiste em aumentar penas sem atacar a raiz do problema.
  • Licença-paternidade de 30 dias: proposta da bancada feminina, liderada por Tabata, avança no Congresso.

Por que vale assistir

O episódio é essencial para quem quer entender como o tema da segurança pública deve dominar a eleição de 2026. Com dados, críticas e bastidores, o Segunda Chamada vai além da superfície e provoca uma reflexão urgente sobre o papel do Estado, da política e da sociedade.

Conteúdo exclusivo para membros

Após o programa, os membros têm acesso a um bloco extra sobre o universo das Bets (apostas online) — um tema quente que mistura vício, saúde pública e futebol. Para assistir, torne-se membro e libere conteúdos exclusivos com Mara Luquet, Wandson Lima e toda a equipe do MyNews.


A crônica que encerrou a noite

O programa terminou com uma reflexão poética e dura sobre o Rio de Janeiro pós-operação: “A cidade maravilhosa perdeu as cores e se pintou de vermelho sangue. Como retomar territórios tomados sem transformar a lei em sugestão?”.

Assista, pense e compartilhe — porque a segurança pública não é mais um tema policial, é um tema de país.

 

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