Foto: © Tânia Rêgo/Agência Brasil
Combate
Ações da Polícia buscam diminuir o crescimento da maior façção do estado em outras áreas.
O Rio de Janeiro viveu nesta terça-feira (28) um daqueles dias que paralisam a cidade. Tudo começou com uma operação policial contra a facção Comando Vermelho nos complexos do Alemão e da Penha, na Zona Norte. Os traficantes reagiram à ação, atacaram os policiais, montaram barricadas e atearam fogo nelas, dificultando o trabalho dos agentes.
Até o momento da publicação, segundo informações do Grupo Globo, 18 suspeitos e dois policiais civis morreram. A ação do Estado busca conter o avanço do Comando Vermelho em diversas áreas do Rio e capturar criminosos de outros estados que se instalaram em comunidades cariocas.
A operação mobilizou 2.500 agentes das forças de segurança e visava cumprir 100 mandados de prisão. Desses, 54 já foram executados.
Devido à operação, diversas escolas e unidades de saúde próximas às comunidades não abriram as portas. A Polícia Civil informou que os criminosos reagiram e lançaram bombas por meio de drones. Nas apreensões, os agentes encontraram 31 fuzis, duas pistolas e nove motos. Entre os presos está um dos nomes fortes do Comando Vermelho: Nicolas Fernandes Soares, apontado como operador financeiro de Edgar Alves de Andrade, o Doca ou Urso, um dos chefes da facção. Doca, no entanto, não foi localizado.
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O secretário de Polícia Civil, Victor Santos, afirmou que a operação não contou com apoio do Governo Federal. Já o governador Cláudio Castro disse que ainda não sabe se houve vazamento de informações e pretende investigar.
A Secretaria Municipal de Saúde informou que cinco unidades de Atenção Primária suspenderam o atendimento e avaliam retomar o funcionamento nas próximas horas. Já a Secretaria Municipal de Educação confirmou o fechamento de 28 escolas no Complexo do Alemão e 17 na Penha. No trânsito, mais de dez linhas de ônibus precisaram mudar o itinerário devido aos confrontos.
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