Foto: ACSP - Associação Comercial de São Paulo
Seminário Futuro Inteligente reúne especialistas
para debater avanços da IA no Brasil
A Associação Comercial de São Paulo (ACSP), por meio do CONIN – Conselho de Inovação, promoveu nesta terça-feria (30/09) o seminário Futuro Inteligente – IA no Brasil. O encontro reuniu empresários, investidores e especialistas de diferentes áreas para discutir os impactos e as oportunidades que a Inteligência Artificial traz para o desenvolvimento econômico, social e empresarial do país.
Nos painéis mediados por Tito Hollanda Barroso, Coordenador do CONIN, ficou claro que Inteligência Artificial (IA) já não é mais uma promessa de futuro, mas uma realidade capaz de transformar profundamente a sociedade. Mais do que substituir tarefas, a IA deve ser compreendida como uma ferramenta para potencializar a inteligência humana, ampliando a capacidade de análise, conexão de dados e automação de processos em escala inédita.
Investidores em tecnologia mostraram que vem crescendo o número de empresas no setor de IA no país que apresentam soluções especializadas para os mais diversos segmentos, com ênfase na saúde, educação, agronegócio, biotecnologia. As áreas financeiras e jurídicas também estão sendo bastante impactadas pela atualização de seus processos através da tecnologia de IA.
Cenário global e desafios brasileiros
Enquanto países como Estados Unidos, Europa e Singapura avançam rapidamente em regulamentação e aplicação da inteligência artificial, o Brasil ainda enfrenta desafios relacionados à compreensão da tecnologia e à sua adoção em larga escala. No entanto, os especialistas presentes no seminário foram unânimes: a IA deve ser encarada como uma nova revolução industrial, com potencial de gerar ganhos de produtividade, inovação empresarial e inclusão social — desde que acompanhada de políticas públicas adequadas, segurança de dados e formação de profissionais preparados para esse novo contexto.
Um futuro inteligente e inclusivo
O seminário Futuro Inteligente – IA no Brasil reforçou a importância de unir esforços entre iniciativa privada, poder público e sociedade civil para garantir que os benefícios da IA sejam amplamente distribuídos. O consenso é de que a inteligência artificial não deve ser vista como ameaça, mas como motor de transformação e inovação para um Brasil mais competitivo e inclusivo.
Participantes dos painéis:
Camila Farani – investidora –anjo e cofundadora da G2 Capital
Degas Filgueiras – cofundados e investidor da Bewater
Ana Clara Rodrigues – CTO da Genial Investimentos
Marcelo Tripoli – sócio da Zmes e especialista em inovação
Adriana Rollo – sócia da BZCP Advogados
André Beck – CFP e COO da WideLabs
Marco Perlman – cofundador e CEO da Aravita