Reserva de emergência: como estar preparado para enfrentar uma crise

Ninguém pode prever quando um acidente ou uma emergência vai acontecer, mas é possível estar preparado. Essa é a função de uma reserva de emergência, garantir segurança e tranquilidade. É também importante saber quanto guardar e como armazenar seus recursos.

O ponto mais importante de uma reserva de emergência é sua liquidez. Se você perder o emprego e ficar sem renda, sofrer um acidente ou precisar pagar uma conta urgente, é essencial que o dinheiro esteja na sua mão o mais possível. Dessa maneira, aplicações de longo prazo não podem ser uma reserva de emergência.

Outro ponto relevante é saber quanto guardar. Valeska Odorico, gerente de investimentos e previdência do Sicoob, destaca que o ideal é ter, pelo menos, recursos suficientes para pagar suas contas por seis meses. Uma reserva de emergência, por exemplo, pode te proteger dos juros do cheque especial ou do cartão de crédito em uma situação de necessidade.

“A reserva de emergência garante que a pessoa terá tranquilidade e segurança para quitar seus débitos durante um período em que ela tenha perdido renda ou precise fazer um gasto adicional”, afirma Odorico. “Você nunca sabe, emergência é um acontecimento inesperado.”

A analista do Sicoob destaca que a poupança é o local indicado para começar a fazer um pé de meia por sua rentabilidade, liquidez e segurança. Todavia, também existe uma opção especial do cooperativismo: o Recibo de Depósito Cooperativo, ou RDC.

O RDC é um investimento de renda fixa com rentabilidade e liquidez diárias. Quem investe em um RDC no Sicoob também tem a garantia do FGCoop, o Fundo Garantidor do Cooperativismo de Crédito.

“Você pode fazer aportes únicos, aportes mensais, quando você quiser fazer esses novos aportes, e você tem rentabilidade por esse recurso, ela pode ser pré ou pós fixado, tudo vai depender de como você escolher, qual a modalidade dentro desse universo que você vai escolher”, diz Odorico.