“A internet não perdoa a covardia”, afirma estudo realizado por Alek Maracajá da AtivaWeb
Um novo caso de tentativa de feminicídio chocou o Brasil quando o ex-jogador de basquete Igor agrediu sua namorada com mais de 60 socos num elevador em Natal, no Rio Grande do Norte. O crime aconteceu no último sábado (26).
Rapidamente, as redes sociais repercutiram o caso, e milhares de pessoas enviaram mensagens de apoio à vítima, Juliana. Diante da brutalidade do ataque, a Ativaweb analisou a repercussão digital de um dos casos mais impactantes de violência contra a mulher em 2025. Igor foi preso, e sua defesa alegou “surto claustrofóbico”, justificativa rejeitada pelas autoridades responsáveis pelo caso.
Utilizando dados coletados via APIs, crawlers, inteligência artificial de sentimento e análise semântica, a empresa mapeou reações nas redes sociais Facebook, Instagram, X (antigo Twitter) e TikTok.
Distribuição das menções analisadas:
Negativo: 24.443.273 menções (97,3%)
Neutro: 553.491 menções (2,2%)
Positivo: 124.564 menções (0,5%)
Igor Cabral
Feminicídio
Surto claustrofóbico
Covarde
Justiça
Elevador
Preso
Natal RN
Vídeo
Vergonha
Distribuição regional das menções:
Sudeste (41,3%) – São Paulo e Rio de Janeiro lideraram a difusão do vídeo e os maiores engajamentos de influenciadores.
Nordeste (33,6%) – Natal concentrou as primeiras manifestações. Recife e João Pessoa também tiveram grande repercussão.
Sul (11,7%) – Vídeos de Curitiba e Porto Alegre viralizaram, especialmente no TikTok.
Centro-Oeste (8,4%) – Brasília e Goiânia destacaram-se nos debates jurídicos e institucionais.
Norte (5,0%) – Manaus e Belém registraram reações expressivas, com foco no combate à violência doméstica.
Distribuição de gênero dos perfis engajados:
Feminino: 64%
Masculino: 33%
Não identificado: 3%
Faixa etária dos perfis:
13–17 anos: 4%
18–24 anos: 29%
25–34 anos: 41%
35–44 anos: 16%
45–54 anos: 7%
55 anos ou mais: 3%
Por fim, Alek Maracajá, CEO da Ativaweb, publicitário e analista de big data, comentou a repercussão: “A internet não perdoa a covardia sofrida por Juliana.” A vítima recebeu inúmeras mensagens de apoio e passará por cirurgia, pois sofreu múltiplas fraturas no rosto e no maxilar. O atendimento inicial ocorreu no Hospital Walfredo Gurgel, em Natal, mas a cirurgia será realizada em outra unidade.
” A internet não perdoa a covardia. A sociedade conectada transforma dor em movimento. Quem agride uma mulher hoje, enfrenta milhões amanhã.” disse Alek.