Caso Igor Cabral: 97% das menções expressam indignação com tentativa de feminicídio — Foto: Reprodução

Caso Igor Cabral: 97% das menções expressam indignação com tentativa de feminicídio

“A internet não perdoa a covardia”, afirma estudo realizado por Alek Maracajá da AtivaWeb

Um novo caso de tentativa de feminicídio chocou o Brasil quando o ex-jogador de basquete Igor agrediu sua namorada com mais de 60 socos num elevador em Natal, no Rio Grande do Norte. O crime aconteceu no último sábado (26).

Rapidamente, as redes sociais repercutiram o caso, e milhares de pessoas enviaram mensagens de apoio à vítima, Juliana. Diante da brutalidade do ataque, a Ativaweb analisou a repercussão digital de um dos casos mais impactantes de violência contra a mulher em 2025. Igor foi preso, e sua defesa alegou “surto claustrofóbico”, justificativa rejeitada pelas autoridades responsáveis pelo caso.

Utilizando dados coletados via APIs, crawlers, inteligência artificial de sentimento e análise semântica, a empresa mapeou reações nas redes sociais Facebook, Instagram, X (antigo Twitter) e TikTok.

Análise de Sentimento

Distribuição das menções analisadas:

Negativo: 24.443.273 menções (97,3%)

Neutro: 553.491 menções (2,2%)

Positivo: 124.564 menções (0,5%)

Nuvem de palavras  termos mais replicados nas postagens:

Igor Cabral

Feminicídio

Surto claustrofóbico

Covarde

Justiça

Elevador

Preso

Natal RN

Vídeo

Vergonha

Análise por regiões

Distribuição regional das menções:

Sudeste (41,3%) – São Paulo e Rio de Janeiro lideraram a difusão do vídeo e os maiores engajamentos de influenciadores.

Nordeste (33,6%) – Natal concentrou as primeiras manifestações. Recife e João Pessoa também tiveram grande repercussão.

Sul (11,7%) – Vídeos de Curitiba e Porto Alegre viralizaram, especialmente no TikTok.

Centro-Oeste (8,4%) – Brasília e Goiânia destacaram-se nos debates jurídicos e institucionais.

Norte (5,0%) – Manaus e Belém registraram reações expressivas, com foco no combate à violência doméstica.

Análise de gênero e faixa etária

Distribuição de gênero dos perfis engajados:

Feminino: 64%

Masculino: 33%

Não identificado: 3%

Faixa etária dos perfis:

13–17 anos: 4%

18–24 anos: 29%

25–34 anos: 41%

35–44 anos: 16%

45–54 anos: 7%

55 anos ou mais: 3%

Por fim, Alek Maracajá, CEO da Ativaweb, publicitário e analista de big data, comentou a repercussão: “A internet não perdoa a covardia sofrida por Juliana.” A vítima recebeu inúmeras mensagens de apoio e passará por cirurgia, pois sofreu múltiplas fraturas no rosto e no maxilar. O atendimento inicial ocorreu no Hospital Walfredo Gurgel, em Natal, mas a cirurgia será realizada em outra unidade.

” A internet não perdoa a covardia. A sociedade conectada transforma dor em movimento. Quem agride uma mulher hoje, enfrenta milhões amanhã.” disse Alek.

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