Jornalismo Independente
— Foto: Billy Boss/Câmara dos Deputados
Parlamentar que não é bem-visto pelo governo Lula e acaba de ser a escolha de Hugo Motta para ser relator do caso polêmico em Brasília
A indicação do deputado Paulinho da Força (Solidariedade-SP) para relatar o projeto de anistia aos golpistas do 8 de janeiro desagradou ao Palácio do Planalto e também a setores da direita. O parlamentar paulista é visto como adversário político do presidente Lula e já declarou: “De pobre, Lula só quer uma coisa: o voto”.
Entre deputados de direita, a escolha também gerou insatisfação. Além da pouca proximidade com Paulinho, pesa contra ele a relação com o ministro Alexandre de Moraes, relator no Supremo Tribunal Federal dos processos que levaram à condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro e de seus aliados.
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A indicação de Paulinho por Hugo Mota (Republicanos-PB) é interpretada como resultado de um acordo político. Deputados acreditam que o relator não manterá as penas atuais consideradas altas por parte do Congresso, nem concederá indulto. A tendência é que ele proponha uma solução intermediária, com redução das penas dos condenados, sem estender a medida a Bolsonaro.
Deputado veterano no Congresso, Paulinho há muito não ocupa uma função de visibilidade como essa na Câmara.
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