Governo atinge números negativos inéditos após uma série de problemas entre INSS, Pix e o IOF
A desaprovação do governo do presidente Lula (PT) segue em tendência de alta e chegou a 57%, segundo pesquisa da Quaest divulgada nesta quarta-feira (04). O número surpreende pelos fatores negativos e representa o pior índice desde o início do atual mandato, em 2023.
Por outro lado, a aprovação ficou em 40%, número considerado baixo na margem de erro — também o menor índice registrado pelo petista até agora. As crises envolvendo o INSS, o IOF e o Pix seguem impactando negativamente o desempenho do governo.
“Quando estimulado, o escândalo no INSS foi reconhecido por 82% da população. Ou seja, trata-se de um tema de ampla repercussão. Um tema que ganhou duas vezes mais atenção do público do que as políticas ou programas anunciados pelo governo”, afirmou.
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Aprova: 40% (eram 41% na pesquisa de março, divulgada em abril)
Desaprova: 57% (eram 56%)
Não sabe/não respondeu: 3% (mesmo índice anterior)
A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos, e o nível de confiança da pesquisa é de 95%. O levantamento, encomendado pela Genial Investimentos, foi realizado entre os dias 29 de maio e 1º de junho, com 2.004 entrevistas em todas as regiões do Brasil, com pessoas de 16 anos ou mais.
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Pela primeira vez, católicos desaprovam o governo mais do que aprovam. Até janeiro, a aprovação era maior e, na pesquisa anterior, houve empate técnico entre os dois grupos.
Entre eleitores com ensino fundamental, Lula também perdeu vantagem. Agora, há um empate técnico inédito.
No Nordeste, porém, o presidente voltou a ter aprovação superior à desaprovação. Na rodada anterior, havia ocorrido um empate, também inédito.
56% disseram que o atual governo está pior que os anteriores (eram 53%)
20% responderam que está igual (eram 23%)
20% acham que está melhor (mesmo percentual anterior)
4% não souberam ou não responderam
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