Partido segue suas brigas internas em Brasília
O PSOL segue com suas brigas internas desde a demissão de David Deccache, agora ex-economista do partido. Muitas das discussões entre os parlamentares giram em torno do apoio 100% ao governo Lula, do PT. Uma ala concorda, enquanto outra discorda das ações do governo.
Dessa forma, Glauber Braga, deputado federal pelo Rio de Janeiro, e Boulos, candidato à Prefeitura de São Paulo em 2024, estão em clima de guerra e trocam farpas. Entre as ofensas, destacam-se as palavras: “mentiroso”, “imaturo” e “palhaço”. A informação é do portal UOL.
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Boa parte desses atritos teve início em 2018, quando Boulos ingressou no partido. Atualmente, o PSOL está dividido em duas frentes: um grupo mais poderoso, com oito deputados e liderado por Boulos, e outro, minoritário, que reúne cinco parlamentares. Antes disso, a maioria dos integrantes não era alinhada a Lula.
Em defesa de suas posições, a maioria dos parlamentares entende que Lula é o único nome capaz de vencer a extrema-direita e acusa o grupo minoritário de adotar uma “atitude de DCE [Diretório Central dos Estudantes]”, discutindo teses da esquerda com convertidos, em vez de enfrentar o verdadeiro inimigo.
“Em vez de tomar decisões pontuais, o PSOL se abstém de suas lutas porque está engolido pelo abraço da esquerda com a direita liberal”, diz Glauber, discordando de algumas decisões do partido.
Célia Xakriabá (MG)
Erika Hilton (SP)
Guilherme Boulos (SP)
Ivan Valente (SP)
Luciene Cavalcante (SP)
Pastor Henrique Vieira (RJ)
Talíria Petrone (RJ)
Tarcísio Motta (RJ)
Chico Alencar (RJ)
Fernanda Melchionna (RS)
Glauber Braga (RJ)
Luiza Erundina (SP)
Sâmia Bomfim (SP)