Sonekka apresenta novo álbum em destaque na coluna de Aquiles Reis
O compositor Sonekka apresenta seu novo trabalho, o álbum independente, Comum. Apesar do nome, o projeto se destaca pela qualidade musical e pela autenticidade do artista, que tem uma trajetória consolidada na cena autoral brasileira.
Sonekka, cujo nome artístico pode causar estranheza para quem não o conhece, adota uma postura despretensiosa e avessa a formalidades. Sobre sua identidade musical, ele mesmo afirma:
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“Alguns acham que meu nome artístico soa depreciativo. Eu rio. Soneca é apelido de infância, é difícil esquecer um apelido fácil, então deixei (…). Sonekka não é um artista, é um compositor que defende suas canções obstinadamente; é como Guinga, Donga, Garoto, um apelido único; até Adoniran Barbosa é apelido… Silvio Santos é apelido!”
Provocador bem-humorado, ele se destaca tanto nas redes sociais quanto nos círculos de compositores. Seu talento foi elogiado por Zé Rodrix, que sempre ressaltava sua capacidade de agregar pessoas, especialmente pela criação do Clube Caiubi de Compositores Online, movimento que reuniu milhares de músicos e promoveu mostras autorais presenciais.
O novo trabalho traz metade das faixas produzidas por Josivan Mangoth, multi-instrumentista responsável pelos arranjos e programações. A outra metade fica por conta do próprio Sonekka, que além de compositor e músico, é um intérprete carismático.
A abertura fica por conta da faixa-título “Comum”, onde a guitarra de Nando Lee e a interpretação de Zeca Baleiro se destacam. Em seguida, o disco segue com:
Previsto para lançamento em 15 de março, Comum reafirma a identidade de Sonekka como um “anti-herói contemporâneo” da música brasileira.
📌 Ouça Comum: sndo.ffm.to/3o2bmga
Sonekka já lançou os álbuns:
Incríveis Amores (2003)
Tropeçalistas (com Zé Rodrix, 2005)
Agridoce (2008)
Tonq (com Ayrton Mugnaini, 2009)
Forró Avacaiado (2010)
Cisma (2015)
Palavrinhas Mágicas (infantil, 2016)