Foto: Marcello Casal JrAgência Brasil
Coluna da Juliana Roman no site do MyNews
Quando falamos em nuvem (cloud computing), muitas vezes pensamos em algo intangível — “tudo na internet”. Na prática, a nuvem é uma forma de oferecer poder de processamento e armazenamento pela internet, permitindo que empresas e órgãos públicos usem tecnologia sem precisar comprar e manter grandes servidores próprios.
A nuvem mudou três coisas importantes para negócios e serviços:
Apesar do nome, a nuvem não é mágica: ela depende de data centers — prédios cheios de servidores, equipamentos de rede e sistemas de energia. Onde esses data centers estão localizados afeta desempenho (latência), custo e regras legais sobre dados. Hoje, uma grande parte da capacidade está concentrada na América do Norte, o que significa que muitos países transferem processamento e armazenamento para fora de suas fronteiras.
Data centers consomem energia. Por isso é importante planejar sua expansão considerando eficiência e o uso de fontes renováveis. Projetos bem feitos reduzem desperdício e ajudam a alinhar a infraestrutura digital com metas ambientais.
Quando a maior parte da infraestrutura está em outros países ou nas mãos de poucos provedores, surgem riscos práticos: variações de preço, decisões regulatórias externas e desafios para cumprir leis locais de proteção de dados.
Vantagens de fortalecer a infraestrutura local:
A nuvem trouxe grande capacidade e agilidade para empresas, serviços públicos e pesquisa. No entanto, ela é também uma infraestrutura física e regulatória. Para países do Sul Global, ampliar capacidades locais — sem abandonar a nuvem global — é uma estratégia prática para melhorar desempenho, conformidade e resiliência, além de fomentar competências e cadeias produtivas locais.
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