Alcolumbre desocupa Senado e aprova isenção do IR Sessão Deliberativa Remota do Senado Federal. Mesa: senador Wellington Fagundes (PL-MT); senador Rogério Carvalho (PT-SE); lider do PL na Câmara dos Deputados, deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ); presidente do Senado Federal, senador Davi Alcolumbre (União-AP), conduz sessão; senador Weverton (PDT-MA); secretário-geral da Mesa do Senado Federal, Danilo Augusto Barboza de Aguiar | Foto: Saulo Cruz/Agência Senado

Alcolumbre desocupa Senado e aprova isenção do IR

Após mais 40 horas de obstrução, presidente da Casa abre sessão e vota propostas de interesse econômico

O presidente do Senado Federal, Davi Alcolumbre (União-PL), reabriu o plenário da Casa para os trabalhos legislativos, em sessão remota, nesta quinta-feira (7), após mais de 40 horas de obstrução pelos parlamentares da oposição. Entre os temas em pauta estava a proposta que prevê a isenção do Imposto de Renda (IR) para quem ganha até dois salários mínimos, aproximadamente R$ 3.030.

“Seguiremos votando matérias de interesse da população, como o projeto que assegura a isenção do Imposto de Renda para milhões de brasileiros que recebem até dois salários mínimos. A democracia se faz com diálogo, mas também com responsabilidade e firmeza”, se posicionou Alcolumbre em nota.

Na noite de quarta-feira (6), enquanto a oposição ainda ocupava o plenário da Câmara dos Deputados e do Senado, Alcolumbre afirmou que Congresso Nacional não seria “refém de ações que visem desestabilizar seu funcionamento” e garantiu que não aceitaria constrangimentos ao Poder Legislativo.

Isenção do IR

O PL 2.692/2025 foi apresentado pelo deputado José Guimarães (PT-CE), líder do governo na Câmara, e substituiu a medida provisória 1.294/2025, editada pelo governo federal, e cuja validade venceria na próxima segunda-feira (11). Caso a MP perdesse a validade, poderia prejudicar milhões de contribuintes – o IR passaria a ser obrigatório para aqueles que receberam, em média, R$2.606 por mês.

A proposta foi aprovada no Senado em votação simbólica, sem registro nominal de votos, e agora segue para sanção do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

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Assista abaixo ao Segunda Chamada de quarta-feira (6):

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