Jornalismo Independente
O líder supremo do Irã, o Aiatolá Ali Khamenei (à esquerda), e o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu (à direita) | Foto: Reprodução/X (antigo Twitter)
E A GUERRA CONTINUA
Em entrevista à ABC News, primeiro-ministro israelense defendeu que atacar o líder supremo iraniano encerraria o conflito
Israel e Irã chegaram ao quinto dia de conflito, no horário de Brasília, com mais de 220 iranianos e 24 israelenses. O conflito, que começou na madrugada da última quinta-feira (12) após uma investida de Israel contra polos do programa nuclear iraniano, segue sem perspectiva de cessar-fogo.
Dada a distância entre os dois países, que não fazem fronteira um com o outro, a guerra tem ocorrido no espaço aéreo, por meio do lançamento de mísseis e da utilização de drones e aviões de caça. Amanhã desta segunda-feira (16), um porta-voz das Forças de Defesa de Israel (IDF), afirmou que Israel conquistou “controle aéreo total sobre Teerã”, capital iraniana.
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No entanto, o avanço do exército israelense não suprimiu todos os contra-ataques do Irã´, que tem utilizado uma série de mísseis e drones para sobrecarregar o sistema de defesa de Israel e “furar” o Domo de Ferro.
Também nesta segunda, o presidente da República do Irã, Masoud Pezeshkian, eleito pela população em julho do ano passo e considerado o segundo homem mais poderoso do país, afirmou que seu país não quer expandir o confronto, mas responderá “proporcionalmente” a qualquer ataque.
“Irã não começou essa guerra, mas vai responder na mesma proporção do nível do ataque”, alertou Pezeshkian. Segundo ele, a “agressão” israelense é responsável pela morte de civil, cientistas e líderes militares iranianos.
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Em entrevista exclusiva à ABC News nesta segunda-feira (16), o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, acuso o governo iraniano de querer uma “guerra eterna” e de levar o conflito “à beira de uma guerra nuclear”.
Durante a conversa, o correspondente chefe da ABC News questionou Netanyahu sobre um suposto plano israelense para assassinar o líder supremo do Irã, o Aiatolá Ali Khamenei, que teria sido rejeitado pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, para evitar o escalonamento da guerra. Em resposta, o primeiro-ministro israelense disse que “isso não vai intensificar o conflito, vai acabar com o conflito”, afirmando também que Israel estava “fazendo o que precisamos fazer”.
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