Ainda nos Estados Unidos filho do ex-presidente segue agindo para defender o pai
Diretos dos Estados Unidos, o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) participou de uma reunião remota com parlamentares aliados numa comissão da Câmara, nesta quarta-feira, que reunia familiares de presos do 8 de janeiro. Reverenciado pela bancada bolsonarista, o filho de Jair Bolsonaro atacou Alexandre de Moraes e afirmou que os ministros da 1ª Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) que condenarem seu pai podem vir a ser punidos pela Lei Magnitsky.
“Quem empresta apoio político a ele (Moraes) está correndo o risco de tomar as mesmas sanções também. Então, é o prognóstico e pode ocorrer. Mas depende das autoridades americanas. Eu acho, e muito provável de que possam ser aplicadas outras sanções se o Brasil seguir, nessa 1ª Turma do STF, seguir por esse caminho”, disse Eduardo, aplaudido pelos aliados num dos plenários de comissão da Câmara.
Essa fala foi uma resposta dele ao deputado Gustavo Gayer (PL-GO), que perguntou:
“Eduardo, quais as consequências se o STF condenar Jair Bolsonaro, o maior líder popular desse país?”
E fez novo ataque a Moraes.
“Acabaram as fichas dele e agora vai colocar a Polícia Federal dentro da casa do meu pai, como o seu caráter de violador de direitos humanos”.
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O líder da Oposição, Coronel Luciano Zucco (PL-RS), disse no encontro que “todos nós aqui só temos uma opção, Jair Messias Bolsonaro. A gente está vendo sua luta, sabemos de seu empenho e saiba que você nos representa. Todos aqui estão do seu lado, diuturnamente, lutando para que seja aprovada a anistia”.
Entre um elogia e outro de colegas, Eduardo disse que ele e Paulo Figueiredo, neto do ditador João Baptista Figueiredo, último presidente militar da ditadura e que conspira contra o Brasil nos Estados Unidos são os “bombardeiros B-12” atuando nos Estados Unidos.
Bia Kicis (PL-DF) afirmou que ele entende da “guerra cultural” e que ele tem buscado meios dos bolsonaristas serem exitosos nessa luta. Gilvan da Federal (PL-ES) fez a defesa de Bolsonaro como candidato à Presidência e “desafiou” Alexandre de Moraes e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva a andarem nas ruas.
“Esse ministro e o ‘descondenado’ (Lula) vão ver quem são os verdadeiros patriotas”.
Segunda Chamada, 27 de agosto de 2025