Primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu (à esquerda), e o Aiatolá, líder supremo do Irã, Ali Khamenei (à direita) | Fotos: Alan Santos/PR/Wikimedia Commons SEM TRÉGUA

Israel e Irã voltam a lançar mísseis; conflito chega ao 4º dia

Ataques aéreos neste sábado deixam mortos e feridos em ambos territórios; exército israelense emite alerta de retirada para iranianos

Israel e Irã lançam mísseis no sábado (14), durante 3º dia do conflito, resultando em mortos e feridos em ambos territórios. Israel confirmou ao menos cinco mortes neste domingo (15) após os ataques de ontem, já o Irã afirmou uma investida, no sábado, a um prédio residencial na capital, Teerã, deixou 60 mortos, dentre eles 20 crianças.

Em gravação de vídeo publicada no sábado, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu declarou que as investidas de Israel resultaram na morte de líderes do exército iraniano, bem como “cientistas que estavam liderando a corrida para construir armas nucleares”.

“Então, nós estamos nos preparando. Nós pavimentamos o caminho até Teerã e nossos pilotos nos céus de Teerão deferirão golpes ao regime do Aiatolá [líder supremo do Irã, Ali Khamenei] que eles nem conseguem imaginar. Eu posso dizer isso: nós temos indicativos de que líderes do Iran já estão fazendo as malas. Eles sentem o que está chegando”, disse Netanyahu.

O exército israelense também emitiu um alerta de retirada “urgente” para iranianos que moram perto de instalações de produção de armas. O aviso foi publicado, em árabe, no perfil oficial do porta-voz das Forças de Defesa de Israel (IDF) no X (antigo Twitter).

Na conta oficial da IDF também no X, o exército israelense afirmou que “enquanto o Irã escolhe atacar sem aviso, nós [de Israel] escolhemos alertar os inocentes, mesmo que isso signifique desistir do elementos surpresa. […] Porque as vidas humanas vem em primeiro lugar para nós. Essa é a diferença entre nós e o nosso inimigo”.

Com a escalada do confronto, alguns moradores de Teerã estão deixando a capital. Muitos decidiram ir para o norte, perto do Mar Cáspio, que é mais rural e isolado.

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