Lula critica negacionismo e unilateralismo em último dia dos Brics Primeiro-Ministro da India, Narendra Damodardas Modi, e Presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva durante Fotografia de família dos Chefes de Estado e de Governo dos países-membros do BRICS no Museu de Arte Moderna (MAM), no Rio de Janeiro | Foto: Antonio Scorza/BRICS Brasil CÚPULA DE LÍDERES

Lula critica negacionismo e unilateralismo em último dia dos Brics

Presidente discursou na abertura da sessão plenária que debate meio ambiente e saúde global, na manhã desta segunda

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) discursou, na manhã desta segunda-feira (7), na abertura da 3ª Sessão dos BRICS que discutiu questões relacionadas ao meio ambiente e à saúde global. O petista aproveitou a oportunidade para criticar o negacionismo e o unilateralismo. Segundo ele, estas políticas “estão corroendo avanços do passado e sabotando nosso futuro”.

“Apesar de ser um direito humano, bem público e motor de desenvolvimento, a saúde global também é profundamente afetada pela pobreza e pelo unilateralismo”, afirmou Lula. “Recuperar o protagonismo da Organização Mundial da Saúde como foro legítimo para o enfrentamento às pandemias e na defesa da saúde dos povos é urgente.”

Na visão do presidente, o direito à saúde não pode ser assegurado sem saneamento básico, educação, moradia, alimentação adequada e renda. Por isso, a implementação do Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS) 3, que trata de saúde e bem-estar, “requer espaço fiscal”.

Durante o discurso, Lula não mencionou a ameaça do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de taxar em mais 10% países que se alinharem à políticas “anti-americanas”.

“Qualquer país que se alinhar às políticas antiamericanas do BRICS será taxado adicionalmente em 10%. Não haverá exceções para esta medida”, escreveu o republicano em sua conta oficial na plataforma Truth Social.

No domingo (6), a Cúpula dos BRICS divulgou a declaração final do encontro. Por meio do documento, os líderes criticaram “o aumento de medidas tarifárias e não tarifárias unilaterais que distorcem o comércio”, além de condenarem expressamente os ataques israelenses contra o Irã.

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