Trump falou, mas Congresso segue apanhando nas redes ainda hoje Nuvem de palavras exibem que ataques ao Congresso superam falas de Trump em defesa de Bolsonaro | Arte: Ativaweb

Trump falou, mas Congresso segue apanhando nas redes ainda hoje

Trump falou de Bolsonaro, mas o digital reagiu sobre Congresso, STF e até o BBB (bilionários, bancos e bets)

A fala de Donald Trump em defesa de Jair Bolsonaro gerou barulho e barulho de impacto. Em menos de 24 horas, o estudo da Ativaweb registrou mais de 1,2 milhão de menções ao tema nas redes sociais. Mas a surpresa não foi só o apoio maciço (67%) a Bolsonaro. O que realmente chamou a atenção foi que a indignação popular contra o Congresso tomou conta do debate, mesmo com Trump no centro da narrativa.

A hashtag #CONGRESSOINIMIGODOPOVO liderou o volume emocional. Frases como “taxação dos super ricos já”, “Brasil soberano” e “cortina de fumaça” apareceram com força, revelando que o povo conectado não está apenas reagindo a falas internacionais está gritando contra o próprio sistema.

Por ordem, as redes reagiram assim nesta segunda-feira:

 #CONGRESSOINIMIGODOPOVO
 Deixem Bolsonaro em paz / DEIXEM BOLSONARO EM PAZ
 Brasil soberano
 Cortina de fumaça
 Caça às bruxas
 Taxação dos super ricos já
 Melhor cuidar do Texas
 Hora da verdade / Liberdade / Eleições 2026

Trump falou de Bolsonaro, mas o digital reagiu sobre Congresso, STF e até o BBB.

Essa sobreposição de temas mostra que o apoio internacional a Bolsonaro foi rapidamente conectado a pautas já em ebulição no debate público nacional, especialmente as que envolvem desconfiança sobre o Congresso e demandas econômicas reprimidas.
Trump não fala para diplomatas. Ele fala para a base, para os algoritmos e para o caos calculado.

A fala do ex-presidente americano teve seu valor simbólico, sim. Mas serviu mesmo foi de gasolina para uma indignação já acumulada no Brasil. É o tipo de dado que só o Big Data expõe com clareza: o descontentamento não está esperando eleição ele está explodindo todo dia nas redes.

E esse cenário tem dono: adultos de 25 a 44 anos, com forte presença no Sudeste e no Nordeste, que hoje ditam o ritmo das narrativas digitais do país.

Na era da inflação informacional, interpretar bem os dados é o que separa análise de achismo.

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