Live que anunciou número de assinaturas para registrar partido Missão | Foto: Reprodução/MBLiveTV - Lives do MBL

‘Missão’: MBL avança com partido próprio e alfineta bolsonarismo

‘É muito importante que a gente substitua essa coisa horrorosa dessa idolatria ao bolsonarismo por um projeto sério’, disse Arthur do Val

O Movimento Brasil Livre (MBL) anunciou na quinta-feira 26 ter conseguido o número necessário de apoios para dar entrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com o pedido para registrar um novo partido político, o “Missão”. Foram mais de 547 mil assinaturas, o mínimo necessário. Para participar das próximas eleições, a agremiação precisa ter processo finalizado até abril de 2026.

Na transmissão, em que foi feita uma contagem regressiva das assinaturas, o ex-deputado estadual de São Paulo Arthur do Val ironizou os bolsonaristas, que não conseguiram criam o “Aliança pelo Brasil”, e disse que eles têm que ficar subordinados a Valdemar Costa Neto, presidente do PL, partido que abriga o ex-presidente Jair Bolsonaro e a maioria dos seus apoiadores.

“É muito importante que a gente substitua essa coisa horrorosa dessa idolatria ao bolsonarismo por um projeto sério, que está escrevendo um livro sobre o que quer”, afirmou do Val, que está inelegível depois de ser cassado pela Assembleia Legislativa de São Paulo em decorrência do episódio em que afirmou que as mulheres ucranianas são “fáceis, porque são pobres”.

O “Missão” terá como mascote uma onça e deverá usar o número 14 nas urnas. Um dos objetivos é reunir todos os integrantes do MBL, que atualmente estão espalhados em diferentes legendas. O futuro partido também deve realizar uma prévia para definir um candidato a presidente da República.

“Hoje vocês têm o carro maior do que o nosso, mas o nosso carro hoje está na pista e ele vai passar vocês, nós somos aquele piloto que está, a cada volta, tirando a diferença. Um dia essa diferença vai ser de milésimo de segundo e, um dia, nós vamos passar vocês e aí, quando a gente chegar lá, irmão, nós vamos fazer mudanças institucionais de verdade”, finalizou Arthur do Val, sobre o bolsonarismo.