Nas suas redes, Mozart Sales, secretário de Atenção Especializada da pasta, defendeu o programa e o SUS, “maior programa do mundo”
O governo dos Estados Unidos não cessa de sancionar brasileiros por conta da defesa que faz de Jair Bolsonaro. Agora, atingiram diretamente a família do ministro da Saúde, Alexandre Padilha. O Consulado americano em São Paulo informou que suspendeu visto da esposa e filha de Padiha, que também era o titular dessa pasta, em 2013, quando foi criado o Mais Médicos, no governo de Dilma Rousseff.
Também sancionado pelo governo dos Estados Unidos com a revogação de seu visto de entrada naquele país, o secretário de Atenção Especializada à Saúde do Ministério da Saúde, Mozart Sales, um dos criadores do Mais Médicos, reagiu à punição. Nas suas redes, além da defesa do programa, que contou com a presença de médicos cubanos no interior do país, Mozart manifestou sua contrariedade com sanção.
“Essa sanção injusta não tira a minha certeza de que o Mais Médicos é um programa que defende a vida e representa a essência do SUS, o maior sistema público de saúde do mundo, universal, integral e gratuito”, escreveu Mozart.
O presidente Lula saiu em defesa dos brasileiros alvos dessas medidas de Trump e saiu em solidariedade deles. E criticou o bloqueio norte-americano a Cuba
“Quero dizer para os companheiros cubanos que o fato de eles cassarem (o visto americano do) Mozart foi por causa de Cuba. Porque tinham ido a Cuba. É importante eles (os americanos) saberem que a nossa relação com Cuba é de respeito. É um povo que está sendo vítima de um bloqueio a 70 anos. Hoje estão passando necessidade. É um bloqueio sem nenhuma razão. Os Estados Unidos fizeram uma guerra e perderam. Aceitem que perderam e deixem os cubanos viverem em paz, deixem viverem a vida. Ele (Donald Trump) não é imperador, gente”, disse Lula, ontem, em Pernambuco.