Arquivos abin paralela - Canal MyNews – Jornalismo Independente https://canalmynews.com.br/tag/abin-paralela/ Nosso papel como veículo de jornalismo é ampliar o debate, dar contexto e informação de qualidade para você tomar sempre a melhor decisão. MyNews, jornalismo independente. Thu, 18 Jul 2024 18:38:56 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.7.2 Ramagem produziu uma das maiores provas contra Bolsonaro, diz jornalista https://canalmynews.com.br/opiniao/ramagem-produziu-uma-das-maiores-provas-contra-bolsonaro-diz-jornalista/ Thu, 18 Jul 2024 17:41:44 +0000 https://localhost:8000/?p=44936 Segundo Ranielly Veloso, diferentemente do que alegou o deputado nas redes sociais, ex-presidente não sabia que estava sendo gravado e teria ficado incomodado

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O deputado Alexandre Ramagem (PL) forneceu à Polícia Federal uma das maiores provas contra Jair Bolsonaro ao gravar reunião entre o ex-presidente, General Augusto Heleno e as advogadas Juliana Bierrenbach e Luciana Pires, que debateram como blindar o senador Flávio Bolsonaro (PL) no caso das “rachadinhas”. Foi o que afirmou a jornalista da TV Meio Ranielly Veloso durante o Segunda Chamada de terça-feira (16). Segundo a Polícia Federal, a prova foi coletada durante investigação sobre a “Abin Paralela”.

Nas redes sociais, Ramagem disse que o ex-presidente autorizou a gravação. No entanto, de acordo com Ranielly, Bolsonaro não tinha conhecimento de que estava sendo gravado e, após ser informado da existência do áudio, considerou dificultar a candidatura do deputado federal à Prefeitura do Rio de Janeiro.

Leia mais: Ramagem mal aparece em gravação porque sabia do tom ‘pouco republicano’ da reunião, diz jornalista

Na visão da jornalista, Ramagem era “aliado de primeira hora de Bolsonaro”. Em 2020, com a exoneração de Maurício Valeixo, o ex-presidente escolheu o delegado para assumir a diretoria-geral da Polícia Federal (PF), mas a nomeação foi suspensa pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, que acusou o então presidente de tentar interferir na Polícia Federal.

Leia mais: Moraes acertou ao retirar sigilo da investigação sobre Abin Paralela, diz cientista política

Ranielly lembrou que Alexandre Ramagem não é o primeiro aliado a produzir provas contra Jair Bolsonaro. Em julho de 2022, o tenente-coronel Mauro Sid gravou uma reunião ministerial que também deflagrou outra operação contra o ex-presidente. “Dentro do próprio governo [Bolsonaro] haviam os próprios delatores”, afirmou.

Assista abaixo ao Segunda Chamada de terça-feira (16):

*Sob supervisão de Sofia Pilagallo

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Ramagem mal aparece em gravação porque sabia do tom ‘pouco republicano’ da reunião, diz jornalista https://canalmynews.com.br/opiniao/ramagem-mal-aparece-em-gravacao-porque-sabia-do-tom-pouco-republicano-da-reuniao-diz-jornalista/ Wed, 17 Jul 2024 20:04:42 +0000 https://localhost:8000/?p=44880 Para Fábio Matos, ex-diretor da Abin queria se resguardar porque sabia da ilegalidade de conversa em que se discutiu medidas para proteger Flávio Bolsonaro

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A voz do ex-diretor da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) Alexandre Ramagem (PL) mal aparece na conversa gravada entre o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), o general Augusto Heleno e advogadas do senador Flávio Bolsonaro, porque ele sabia do tom “pouco republicano” da reunião e queria se proteger. Foi o que disse o jornalista especializado em política Fábio Matos ao Segunda Chamada de terça-feira (16). Para ele, o atual deputado federal agiu com cautela, mas todos sabiam que “estavam fazendo algo errado”.

De acordo com a Polícia Federal (PF), a reunião, que ocorreu em 2020, foi gravada por Ramagem sem o conhecimento dos demais participantes. Segundo a corporação, o objetivo do encontro era debater medidas para proteger o filho do ex-presidente no caso das “rachadinhas”.

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“É uma conversa que tem todos os indícios […] de uso de órgãos do aparato estatal para interesses privados”, afirmou Fábio Matos. “É uma suposta tentativa de blindagem do senador Flávio Bolsonaro utilizando a Agência Brasileira de Inteligência.”

O áudio foi encontrado durante a operação sobre a “Abin Paralela”, que investiga o uso do órgão para espionar opositores do governo Bolsonaro. Na última quinta-feira (11), o Ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes retirou o sigilo da gravação, pois entendeu que a divulgação parcial do conteúdo teria “potencial de geração de inúmeras notícias incompletas ou fraudulentas”.

Leia mais: Ramagem diz que tinha aval de Bolsonaro para realizar gravação

Após a repercussão, o ex-diretor da Abin se pronunciou nas redes sociais, alegando que Bolsonaro sabia da gravação e que o objetivo era registrar um suposto crime contra o ex-presidente. Na visão de Fábio Matos, a situação pode comprometer a pré-candidatura de Ramagem à Prefeitura do Rio de Janeiro.

Veja a análise completa:

*Sob supervisão de Sofia Pilagallo

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Moraes acertou ao retirar sigilo da investigação sobre Abin Paralela, diz cientista política https://canalmynews.com.br/opiniao/moraes-acertou-ao-retirar-sigilo-da-investigacao-sobre-abin-paralela-diz-cientista-politica/ Tue, 16 Jul 2024 18:53:44 +0000 https://localhost:8000/?p=44807 Para Deysi Cioccari, as informações disponibilizadas pelo ministro Alexandre de Moraes são de interesse público

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O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes acertou ao retirar o sigilo da investigação sobre o desvio de atuação da Agência Brasileira de Inteligência (Abin). Foi o que afirmou a cientista política Deysi Cioccari durante participação no Segunda Chamada de sexta-feira (12). Para ela, a informação de que um órgão oficial estava sendo utilizado para espionar ilegalmente autoridades públicas é do interesse da sociedade, e a omissão disso seria uma forma de censura.

A operação Última Milha, da Polícia Federal (PF), que apura o caso, teve início em março de 2023, quando o jornal O Globo revelou que a Abin havia contratado um programa de espionagem estrangeiro para monitorar ilegalmente até 10 mil celulares. A investigação apontou que uma “Abin Paralela” foi estruturada dentro do órgão para sondar opositores do ex-presidente Jair Bolsonaro.

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“É um ex-presidente da República que usou um órgão oficial para espionar os seus adversários políticos, e não para manter a ordem do país como a Abin deveria fazer”, disse Deysi. “A gente extrapolou os limites da democracia, dos cargos, a gente extrapolou os limites dos órgãos públicos. Então, tudo isso tem que vir à tona, sim.”

O ministro Alexandre de Moraes derrubou, na última quinta-feira (11), o sigilo da lista de políticos, jornalistas e servidores alvos da “Abin Paralela”. Entre eles, constam o atual presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), o atual presidente do STF, Luís Roberto Barroso, o deputado Kim Kataguiri (União-SP), o senador Randolfe Rodrigues (sem partido-AP) e a jornalista Monica Bergamo.

Leia mais: Ramagem diz que tinha aval de Bolsonaro para realizar gravação

Na segunda-feira (15), Moraes retirou também o sigilo de uma gravação feita durante reunião entre Jair Bolsonaro, o comandante da Abin Alexandre Ramagem e o general Augusto Heleno, à época ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI). Ao tornar pública a gravação, ressaltou que o material contém “potencial de geração de inúmeras notícias incompletas ou fraudulentas em prejuízo à correta informação à sociedade”.

Veja a análise completa:

*Sob supervisão de Sofia Pilagallo

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Ramagem diz que tinha aval de Bolsonaro para realizar gravação https://canalmynews.com.br/noticias/ramagem-diz-que-tinha-aval-de-bolsonaro-para-realizar-gravacao/ Tue, 16 Jul 2024 17:45:46 +0000 https://localhost:8000/?p=44798 Segundo manifestação de Ramagem nas redes sociais, a gravação não era clandestina e o objetivo era registrar um crime contra o ex-presidente

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O deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ) disse nesta segunda-feira (15) que o ex-presidente Jair Bolsonaro sabia da gravação da conversa que consta na investigação da Polícia Federal (PF) sobre atuação ilegal da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), chamada “Abin Paralela”.

Mais cedo, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), retirou o sigilo do áudio, que foi apreendido no celular de Ramagem, ex-diretor da Abin durante o governo Bolsonaro, em uma das fases da investigação.

Na gravação, Ramagem, Bolsonaro e o ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) Augusto Heleno conversam com duas advogadas do senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ). O diálogo ocorreu em agosto de 2020, quando elas buscavam medidas para tentar anular a investigação contra o parlamentar, que foi investigado por “rachadinha” no seu gabinete quando ele ocupou o cargo de deputado estadual. Em 2021, a investigação foi anulada pela Justiça.

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Em vídeo divulgado nas redes sociais, Alexandre Ramagem afirmou que Bolsonaro tinha conhecimento de que a conversa seria gravada com objetivo de registrar um crime contra o ex-presidente.

“Essa gravação não foi clandestina. Havia o aval e o conhecimento do presidente. A gravação aconteceu porque veio uma informação de uma pessoa que viria na reunião, que teria contato com o governador do Rio à época [Wilson Witzel], que poderia vir com uma proposta nada republicana. A gravação seria para registrar um crime contra o presidente da República, só que isso não aconteceu. A gravação foi descartada!”, justificou.

Ramagem também afirmou que as advogadas de Flávio apresentaram “possíveis irregularidades” que estariam ocorrendo na parte da investigação que envolvia a Receita Federal e sugeriram a atuação do GSI. O ex-diretor declarou que foi contra a sugestão.

“Falei que a inteligência não tem como tratar de dados de sigilo bancário e fiscal, não haveria o resultado pretendido. A atuação do GSI seria prejudicial para o general Heleno, que não seria a via correta e não teria resultado. Ou seja, informando que o que deveria ser feito era cientificar a própria Receita para abertura de procedimento interno e administrativo, na forma legal, para qualquer desvio de conduta que possa estar acontecendo”, disse.

O ex-diretor também isentou Jair Bolsonaro da acusação de favorecer seu filho. “De toda a reunião, as advogadas devem ter falado 80% da reunião, contando os episódios. O presidente Bolsonaro pouco se manifestou. Quando o presidente se manifestou, sempre informou que não queria favorecimento”, completou.

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Receio

Ao contrário da afirmação de Ramagem, Bolsonaro e o general Heleno demonstraram preocupação com o eventual vazamento da conversa que foi gravada.

Heleno: “Tem que alertar ele [chefe da Receita], ele tem que manter esse troço fechadíssimo. Pegar de gente de confiança dele”.

Em seguida, Jair Bolsonaro parece desconfiar que está sendo gravado e disse que não queria “favorecer ninguém”.

“Tá certo. E deixar bem claro, a gente nunca sabe se alguém está gravando alguma coisa, que não estamos procurando favorecimento de ninguém”, afirmou.

Witzel

No áudio, Bolsonaro citou Witzel e afirmou que o ex-governador do Rio teria pedido uma “vaga no Supremo” em troca de favorecimento para Flávio Bolsonaro.

“No ano passado, no meio do ano, encontrei com o Witzel, não tive notícia [inaudível], bem pequenininho o problema. Ele falou, resolve o caso do Flávio. Me dá uma vaga no Supremo”, disse.

Em nota, Witzel negou a conversa citada pelo ex-presidente.

“O presidente Jair Bolsonaro deve ter se confundido, e não foi a primeira vez que mencionou conversas que nunca tivemos, seja por confusão mental, diante de suas inúmeras preocupações, seja por acreditar que eu faria, a nível local, o que hoje se está verificando que foi feito com a Abin e Polícia Federal”, declarou.

Defesas

Em nota, o senador Flávio Bolsonaro diz que o áudio mostra apenas suas advogadas comunicando as suspeitas de que um grupo agia com interesses políticos dentro da Receita Federal, com objetivo de prejudicar a ele e à sua família. “A partir dessas suspeitas, tomamos as medidas legais cabíveis. O próprio presidente Bolsonaro fala na gravação que não ‘tem jeitinho’ e diz que tudo deve ser apurado dentro da lei. E assim foi feito”, diz o senador

Procurado pela reportagem, advogado do general Augusto Heleno, Matheus Mayer, disse que não vai se manifestar sobre o assunto.

Assista:

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Abin Paralela tinha objetivo de consumar um golpe de Estado, diz comentarista https://canalmynews.com.br/noticias/abin-paralela-tinha-objetivo-de-consumar-um-golpe-de-estado-diz-comentarista/ Fri, 12 Jul 2024 15:16:24 +0000 https://localhost:8000/?p=44675 Segundo investigação, policiais, servidores e funcionários da Abin formaram organização criminosa para espionar autoridades e desafetos políticos do ex-presidente Jair Bolsonaro

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A chamada “Abin Paralela” visava desestabilizar as instituições democráticas para consumar um golpe de Estado, afirmou ao Segunda Chamada de quinta-feira (11) a comentarista política Andrea Gonçalves. As investigações sobre o esquema, que teve o sigilo retirado na quinta-feira, apontam para uma série de irregularidades no uso de sistemas da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) para espionar autoridades e desafetos políticos do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Segundo os investigadores, policiais, servidores e funcionários da Abin invadiram os celulares e computadores de 22 pessoas, formando uma verdadeira organização criminosa.

“A ‘Abin Paralela’ tinha um objetivo certo e determinado, que era causar a desestabilização das instituições democráticas para um fim específico: uma tentativa de golpe”, disse Andrea. “O delegado que fez todo esse trabalho escreveu no relatório que, direta ou indiretamente, todas as informações, verdadeiras ou não, foram utilizadas pelo gabinete do ódio e acabaram reverberando no ataque à democracia em 8 de janeiro.”

Leia mais: ‘Sensação de impunidade por parte de agentes do Estado é legado da ditadura’, diz ex-preso político

Os investigadores encontraram provas de que, a partir da espionagem, delegados e agentes da Polícia Federal eram responsáveis pela criação de relatórios forjados, com informações falsas, que ligavam as pessoas monitoradas a organizações criminosas, como o Primeiro Comando da Capital (PCC). Esses relatórios eram enviados para o chamado “gabinete do ódio”, milícia digital liderada por Carlos Bolsonaro. Enquanto as mentiras tinham o objetivo de destruir reputações de autoridades públicas, as informações coletadas eram usadas para chantagear, intimidar e calar adversários.

Em vídeo enviado ao MyNews, o deputado federal Kim Kataguiri (União), um dos alvos da Abin Paralela, afirmou que a confirmação de que estava sendo espionado o deixa “feliz”, uma vez que os criminosos investigaram toda a vida dele e, ainda assim, não encontraram nada que pudesse ser usado para prejudicá-lo. Disse, ainda, que o esquema mostra o “caráter autoritário e persecutório do governo Bolsonaro”, que estava mais preocupado em perseguir adversários políticos do que em governar. Por fim, alertou que tomará todas as medidas judiciais cabíveis para responsabilizar as pessoas envolvidas na organização criminosa.

Assista abaixo ao Segunda Chamada de quinta-feira (11):

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PF diz que Abin atuou ilegalmente em favor de filhos de Bolsonaro https://canalmynews.com.br/noticias/pf-diz-que-abin-atuou-ilegalmente-em-favor-de-filhos-de-bolsonaro/ Thu, 11 Jul 2024 23:06:06 +0000 https://localhost:8000/?p=44651 Agência teria sido usada para favorecer Jair Renan e Flávio Bolsonaro

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A Polícia Federal (PF) aponta que a estrutura da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) foi utilizada durante o governo de Jair Bolsonaro para favorecer dois filhos do ex-presidente.

Segundo a corporação, agentes que participaram do monitoramento ilegal buscaram informações sobre investigações envolvendo Jair Renan e o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ).

A conclusão está no relatório da investigação chamada de Abin Paralela, divulgada nesta quinta-feira (11) pelo Supremo Tribunal Federal (STF) após a retirada do sigilo do inquérito que apura do caso.

De acordo com a PF, um policial federal que atuava na agência foi designado para espionar Allan Lucena, ex-sócio de Jair Renan em uma empresa de eventos. O filho do ex-presidente é acusado de tráfico de influência e lavagem de dinheiro pelo Ministério Público.

No caso de Flávio Bolsonaro, as ações clandestinas de monitoramento ocorreram contra três auditores da Receita Federal responsáveis pela investigação sobre “rachadinha” no gabinete de Flávio quando ele ocupava do cargo de deputado estadual.

Segundo os investigadores, as buscas por informações sobre os auditores foi determinada pelo deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ), então diretor da Abin.

Leia mais:

Defesa

Pelas redes sociais, o senador Flávio Bolsonaro disse que a divulgação do relatório de investigação foi feita para prejudicar a candidatura de Ramagem à prefeitura do Rio de Janeiro.

“Simplesmente não existia nenhuma relação minha com Abin. Minha defesa atacava questões processuais, portanto, nenhuma utilidade que a Abin pudesse ter. A divulgação desse tipo de documento, às vésperas das eleições, apenas tem o objetivo de prejudicar a candidatura de Delgado Ramagem à prefeitura do Rio de Janeiro”, afirmou o senador.

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Agentes de Abin paralela sabiam sobre minuta de golpe, indica PF https://canalmynews.com.br/noticias/agentes-de-abin-paralela-sabiam-sobre-minuta-de-golpe-indica-pf/ Thu, 11 Jul 2024 23:00:49 +0000 https://localhost:8000/?p=44660 Documento é parte de outra investigação cujo alvo é Bolsonaro

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Ao menos dois dos investigados presos nesta quinta-feira (11) na Operação Última Milha tinham conhecimento sobre a existência de uma minuta de decreto para promover um golpe de Estado, que poderia ser assinada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro.

A Última Milha, tocada pela Polícia Federal (PF), apura uma suposta estrutura paralela de espionagem montada na Agência Brasileira de Inteligência (Abin), que teria como objetivo monitorar ilegalmente adversários pessoais e políticos do clã Bolsonaro.

A “minuta do golpe” é alvo de um outro inquérito, que tem como alvo o ex-presidente Jair Bolsonaro e assessores próximos. As duas investigações tramitam sob relatoria do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

Uma das bases da investigação sobre a Abin paralela são os diálogos mantidos entre o militar Giancarlo Gomes Rodrigues e seu superior, o policial federal Marcelo Araújo Bormevet. Os dois eram os responsáveis por operar diretamente o programa First Mile, adquirido pela Abin e capaz de monitorar o posicionamento geográfico de aparelhos celulares sem ser detectado pelo sistema de telefonia.

A PF aponta que as buscas feitas no First Mile coincidem com as conversas trocadas entre os dois, que foram obtidas pelos investigadores. Em dado momento, destaca a PF, Bormevet pergunta a Giancarlo: “O Nosso PR imbrochável já assinou a porra do decreto?”. O militar responde: “Assinou nada. Tá foda essa espera, se é que vai ter alguma coisa”.

Para os investigadores, “as referências relacionadas ao rompimento democrático declaradas pelos policiais é circunstância relevante que indica no mínimo potencial conhecimento do planejamento das ações que culminaram na construção da minuta do decreto de intervenção”.

A observação foi feita no requerimento no qual a PF pediu a prisão preventiva dos dois investigados, bem como o compartilhamento de informações entre o inquérito da Abin paralela e o da minuta do golpe. Ambos os pedidos foram deferidos por Moraes.

Para a PF, os crimes supostamente cometidos na Abin “se situam no nexo causal dos delitos que culminaram na tentativa de abolição violenta do estado democrático de direito”.

Esse foi um dos argumentos utilizados pela PF para pedir a prisão dos investigados. A autoridade policial alegou que a deflagração de uma nova fase da Última Milha poderia fazer com que os suspeitos buscassem destruir provas que ligassem as duas investigações.

Além de Bormevet e Giancarlo, outras duas pessoas foram presas nesta quinta-feira, enquanto uma quinta segue foragida. De modo preliminar, a PF apontou o cometimento de crimes como pertencimento a organização criminosa, invasão de dispositivo informático alheio, interceptação clandestina de comunicações e tentativa de abolição do Estado Democrático de Direito.

  • Saiba mais:

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Veja o que se sabe sobre operação da PF que tem Carlos Bolsonaro como alvo https://canalmynews.com.br/politica/veja-o-que-se-sabe-sobre-operacao-da-pf-que-tem-carlos-bolsonaro-como-alvo/ Tue, 30 Jan 2024 04:39:32 +0000 https://localhost:8000/?p=42228 Nova etapa da operação da Polícia Federal contra a 'Abin Paralela' foi deflagrada nesta segunda (29) e teve como alvos de busca e apreensão o vereador Carlos Bolsonaro e seus assessores

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A operação deflagrada nesta segunda-feira (29) é fruto do desdobramento de investigações da Polícia Federal sobre esquema ilegal de espionagem durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro, contra autoridades, jornalistas e advogados entre 2019 e 2022. As buscas foram autorizadas pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes.

Ao todo, foram cumpridos oito mandados de busca e apreensão e um dos alvos da operação é o vereador Carlos Bolsonaro. Os mandatos foram autorizados para a residência e gabinete de Carlos, na Câmara Municipal do Rio de Janeiro. Segundo informações da Polícia Federal, o filho do ex-presidente Bolsonaro é “a principal pessoa da família que recebia informações da Abin paralela”. Os investigados podem responder pelos crimes de invasão de dispositivo informático alheio, organização criminosa e interceptação de comunicações telefônicas, de informática ou telemática sem autorização judicial ou com objetivos não autorizados em lei.

Durante o cumprimento dos mandados contra Carlos Bolsonaro, foram encontrados equipamentos que seriam de propriedade da Abin. Diante disso, a coordenação de comunicação social da agência informou à Agência Brasil que “iniciou imediatamente apuração sobre o caso”.

Segundo informou a coluna do Paulo Cappelli, no Metrópoles, e também em sua participação no Canal MyNews, o presidente Lula decidiu exonerar Alessandro Moretti, diretor-adjunto da Agência Brasileira de Inteligência. A exoneração deve ser publicada no Diário Oficial da União desta terça-feira (30). Luiz Fernando Corrêa segue na chefia da Abin.

Na última quinta-feira (25), foram cumpridos 21 mandados de busca e apreensão, tendo como primeiro alvo o deputado federal Alexandre Ramagem (PL), ex-diretor da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) durante o governo de Bolsonaro. A PF investiga a suspeita de que uma organização criminosa teria funcionado dentro da Abin para, além de monitorar ilegalmente os que eram considerados adversários, beneficiar os filhos do então presidente.

No programa Segunda Chamada dos dias 25 e 26 de janeiro, aqui no Canal MyNews, o jornalista político João Bosco Rabello em sua análise lembrou à audiência entrevista do ex-ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência, Gustavo Bebianno, à TV Cultura em março de 2020. Bebianno revelou durante o programa Roda Viva que um belo dia, o Carlos me aparece com o nome de um delegado federal, de três agentes, que seriam uma Abin paralela porque ele não confiava na Abin. O general Heleno foi chamado, ficou preocupado com aquilo, mas ele não é de confrontos e o assunto acabou ali com o general Santos Cruz e comigo. Nós aconselhamos ao presidente que não fizesse aquilo de maneira alguma. (…) eu não sei, depois eu saí, se isso foi instalado ou não”

Em entrevista ao MyNews, a ex-deputada Joice Hasselmann afirmou que a denúncia em CPMI foi feita por ela, porém que as informações tinham vindo de uma conversa que “flagrou”, quando foi líder do governo, entre o general Heleno e o ex-presidente Bolsonaro: “eu peguei uma conversa truncada sobre essa coisa de construção de dossiês e como o pessoal da Abin faria” e completa que houve um constrangimento na ocasião. Por fim, a ex-deputada diz que na época já “trocava figurinhas” sobre o assunto com Bebianno, que ele não podia ainda afirmar que a Abin paralela já estava montada na ocasião da entrevista mencionada acima, mas que “já estava montada, o Bebianno foi monitorado pela Abin paralela, pela paranóia do Carlos que chegou a insinuar que o Bebianno teria alguma coisa a ver com o ataque que aconteceu ao pai dele, o Jair Bolsonaro”

O programa Segunda Chamada de hoje, 29 de janeiro de 2024, sob a condução de Afonso Marangoni e comentários de João Bosco Rabello, recebeu o deputado federal Chico Alencar (PSOL-RJ) e o jornalista Paulo Cappelli para falar sobre as atualizações da Operação Vigilância Aproximada e seus desdobramentos. O deputado está em busca de assinaturas para abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para apurar atuação da agência. Assista:

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PF diz que Abin foi usada para monitorar promotora do caso Marielle https://canalmynews.com.br/politica/pf-diz-que-abin-foi-usada-para-monitorar-promotora-do-caso-marielle/ Mon, 29 Jan 2024 21:22:28 +0000 https://localhost:8000/?p=42216 Segundo os investigadores, foram monitorados a promotora do Ministério Público do Rio de Janeiro Simone Sibilio, que atuou na investigação inicial do caso Marielle, o ex-presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, e Camilo Santana, o atual ministro da Educação.

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As investigações da Polícia Federal (PF) envolvendo o deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ) revelam que a estrutura da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) foi usada para monitorar a promotora responsável pela investigação do assassinato da vereadora do Rio de Janeiro Marielle Franco, além de outras autoridades. Os crimes teriam ocorrido no durante o governo de Jair Bolsonaro, quando Ramagem foi diretor da Abin. Marielle foi morta em março de 2018.

A PF realizou buscas e apreensões contra Ramagem e outros investigados na quinta-feira (25). Agentes estiveram no gabinete do parlamentar na Câmara dos Deputados e nas residências dele em Brasília e no Rio de Janeiro. A operação foi autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), relator das investigações na Corte.

De acordo com a decisão de Moraes que embasou as buscas, Ramagem, policiais e delegados da PF que estavam cedidos para a Abin, além de servidores do órgão, teriam participado de uma organização criminosa para monitorar ilegalmente autoridades públicas. O caso é conhecido como “Abin paralela”.

O monitoramento ilegal ocorria, segundo as investigações, por meio do uso do programa espião First Mile. Produzido por uma empresa israelense de defesa cibernética, o equipamento permite monitorar os passos dos alvos escolhidos por meio da localização do celular. O software foi comprado no governo Michel Temer.

Segundo os investigadores,  foram monitorados a promotora do Ministério Público do Rio de Janeiro Simone Sibilio, que atuou na investigação inicial do caso Marielle, o então presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, e Camilo Santana, que era governador do Ceará e é o atual ministro da Educação.

Em outra oportunidade, novamente, ficou patente a instrumentalização da Abin, para monitoramento da promotora de Justiça do Rio de Janeiro e coordenadora da força-tarefa sobre os homicídios qualificados perpetrados em desfavor da vereadora Marielle Franco e do motorista que a acompanhava, Anderson Gomes“, diz o relatório de investigação.

Interferência

As investigações também indicam que a Abin teria sido usada para interferir em investigações envolvendo os filhos de Bolsonaro, Jair Renan e o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ).  Ramagem e os outros acusados também teriam atuado para abafar as investigações internas sobre o uso ilegal do órgão.

“A alta gestão interferiu nas apurações disciplinares para que não fosse divulgada a instrumentalização da Abin”, completou o relatório.

Pelas redes sociais, Bolsonaro não fez comentários relacionados à operação, mas publicou um vídeo antigo no qual Ramagem informa que o programa espião foi comprado na gestão do presidente Michel Temer. Valdemar Costa Neto, presidente do PL, classificou a operação de “perseguição” a Bolsonaro.

Em nota, o senador Flávio Bolsonaro negou ter sido favorecido de alguma forma pela Abin.

“Isso é um completo absurdo e mais uma tentativa de criar falsas narrativas para atacar o sobrenome Bolsonaro”, afirmou.

No Segunda Chamada de 26 de janeiro de 2024, Afonso Marangoni e o comentarista político recebem a ex-deputada Joice Hasselmann para entrevistar e debater a revelação, juntamente com os jornalistas Vinícius Nunes e Vanda Célia. Confira:

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