Em um momento em que o governo federal faz coro com a pandemia mortal são as mulheres pobres e pretas das favelas, periferias e quilombos as mais atingidas
O Dia Internacional da Mulher é uma data que cala fundo em toda mulher que levanta a cabeça por não se conformar com as diversas formas de discriminação de gênero.
Em um momento em que o governo federal faz coro com a pandemia mortal são as mulheres pobres e pretas das favelas, periferias e quilombos as mais atingidas. Nessa selva social estão por sua própria sorte para cuidar de seus filhos.
Por falta de auxílio emergencial e garantia de emprego as mulheres mais pobres são obrigadas a sair para trabalhar, correndo riscos de contaminação.
Indiferente à vida das mulheres trabalhadoras, o capitalismo as explora, oprime e discrimina apenas por serem mulheres sendo essa situação ainda mais rebaixada para a mulher negra, que sofre a tripla discriminação.
Mas as mulheres do povo, a empregada doméstica, a professora, a camelô, a mulher do campo e até mesmo a mulher que vive em situação de rua não desistem de lutar pela vida e por suas famílias.
São essas mulheres que justificam a luta de todas nós por direitos, pela vida e pela vacina nessa grave situação em que o governo Bolsonaro mergulhou o país.
Benedita da Silva é deputada federal (PT-RJ) e ex-governadora do Rio de Janeiro.
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