Cláudio da Costa teria vendido ações da estatal um dia antes de Bolsonaro anunciar publicamente a demissão de Roberto Castello Branco
por Liliane Machado em 30/03/21 14:19
Um dos nomes fortes da Petrobras foi demitido por suspeita de insider trading, ou seja, por uso de informações privilegiadas, que ainda não são de conhecimento público, para negociações privadas. A informação é do jornalista Rodrigo Rangel da Revista Crusoé.
A demissão de Cláudio da Costa, gerente-executivo de Recursos Humanos, aconteceu no domingo (28) por decisão de Roberto Castello Branco, que ainda ocupa o cargo de presidente da Petrobras. O executivo era considerado uma das pessoas de confiança do presidente da estatal no alto escalão.
De acordo com a reportagem, Cláudio da Costa é suspeito de negociar ações da empresa tão logo o presidente Jair Bolsonaro decidiu demitir Roberto Castello Branco da presidência da estatal. O então gerente-executivo teria negociado ações um dia antes do anúncio público de Bolsonaro de efetuar a troca no comando da petrolífera.
“A suspeita surgiu depois que os controles internos da Petrobras identificaram, em checagens de rotina que Costa vendeu as ações da Petrobras que possuía, bem no auge da crise ocasionada pela decisão de Bolsonaro de tirar Castello Branco do cargo“, de acordo com a revista.
Ainda segundo a publicação, Costa negou ter incorrido em insider trading e afirmou não ver irregularidade nas transações, realizada por uma corretora de sua confiança.
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