MC Poze deixa a cadeia e revela que familiares não gostam da polícia do Rio

Artista deixa a prisão após uma semana preso por acusação de apologia ao crime

Esta semana ficou marcada pela soltura do MC Poze do Rodo. Preso há menos de cinco dias, o artista deixou a penitenciária de Bangu sob forte apoio de amigos e, principalmente, dos fãs que o acompanham diariamente. Em liberdade, ele criticou a polícia do Rio de Janeiro.

Poze deixou a cadeia após ser beneficiado por um habeas corpus, que determinou sua soltura mediante o cumprimento de medidas cautelares.

MC Poze falou sobre receio da polícia do Rio de Janeiro

“Eu sou trabalhador e artista. Inclusive, agora que saí de lá, fui recebido de forma maravilhosa por milhares de fãs. E o tratamento foi spray de pimenta e tiro de borracha na cara. Aí eu me pergunto: eu que sou bandido?”, disse o MC ao deixar a prisão.

E não parou por aí. Poze afirmou que seus filhos e outros familiares não gostam da polícia do Rio de Janeiro e que choram ao ver policiais.

“Eu tive minha luta, fui atrás, corri para construir meu castelo. Não é com dinheiro de coisa errada, não. É com minha luta, com meu show. Mais uma vez, provamos que eu sou artista. Então, parem de me perseguir e de atacar meus fãs”, declarou o cantor.

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“Era para ser uma sensação maravilhosa, só não é devido ao tratamento da polícia do Rio de Janeiro. A polícia do Rio não gosta de mim e faz isso aí que vocês estão vendo. Spray de pimenta nos meus fãs? Tiro de borracha nos meus fãs? Bomba nos meus fãs? Para quê? O que eles fizeram de errado? Quem é o criminoso ali? Não tem traficante aqui, não. Aí eu pergunto: quem é o traficante? Somos nós? Tem certeza?”

Após a soltura, o MC deverá cumprir as seguintes medidas cautelares:

Comparecer mensalmente à Justiça, até o dia 10 de cada mês, para informar e justificar suas atividades;

Não se ausentar da Comarca enquanto durar a análise do mérito do habeas corpus;

Permanecer à disposição da Justiça, informando telefone de contato imediato;

Não mudar de endereço sem comunicar o Juízo;

Não se comunicar com pessoas investigadas pelos fatos relacionados ao inquérito, testemunhas ou membros da facção criminosa Comando Vermelho;

Entregar o passaporte à Secretaria do Juízo de origem.

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