Nesta quarta-feira (22), a Procuradoria-Geral da República (PGR) denunciou Leonardo Rodrigues de Jesus, conhecido como Léo Índio, primo dos três filhos mais velhos do ex-presidente Jair Bolsonaro, por diversos crimes. Entre as acusações estão associação criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e outros delitos.
Léo Índio esteve em Brasília no dia 8 de janeiro de 2023, quando golpistas atacaram a capital brasileira e a democracia na Praça dos Três Poderes. Confira abaixo os crimes pelos quais ele foi denunciado:
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Associação criminosa armada
Tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito;
Golpe de Estado;
Dano qualificado pela violência e grave ameaça, contra o patrimônio da União, com considerável prejuízo para a vítima;
Deterioração de patrimônio tombado.
Desse modo, a PGR apontou indícios claros e objetivos da participação de Léo Índio nos atos antidemocráticos. Durante os ataques, ele compartilhou vídeos e fotos ao vivo nas redes sociais.”[Léo Índio] destruiu e concorreu para a destruição, inutilização e deterioração de patrimônio da União, ao avançar contra a sede do Congresso Nacional, fazendo-o com violência à pessoa e grave ameaça, emprego de substância inflamável e gerando prejuízo considerável para a União”, afirma o documento da denúncia da PGR.
Todavia, o sobrinho do ex-presidente Jair Bolsonaro também participou dos acampamentos erguidos em frente a quartéis após as eleições de 2022, organizados por bolsonaristas que não aceitaram a vitória de Lula nas urnas. Assim, terminou com os ataques no dia 08 de janeiro de 2023.