Atual deputado federal vai concorrer em julho pela presidência do PT no Rio de Janeiro
No dia 6 de julho, o Partido dos Trabalhadores (PT) terá suas eleições municipais, estaduais e nacionais para a escolha de novos presidentes. Assim, no Rio de Janeiro, o deputado federal Reimont vai desafiar o reinado de Washington Quaquá no estado e concorrer pelo cargo com Diego Zeidan, filho do atual prefeito de Maricá.
Desse modo, ao MyNews, Reimont revela detalhes sobre os motivos que o levaram a concorrer ao cargo de presidente estadual do Rio de Janeiro.
R: “Fui designado para ser candidato à presidência do PT-RJ porque vivemos um momento crucial para fortalecer o partido no nosso estado. Tenho uma trajetória construída no diálogo com as bases, nos movimentos sociais e em defesa das causas populares. É com essa experiência que quero contribuir para a reoxigenação do PT no Rio de Janeiro, com uma direção mais próxima das periferias, das juventudes, das mulheres, do povo preto e das lutas urbanas. O partido precisa estar ainda mais enraizado no cotidiano do povo fluminense, e esse é o compromisso que me move”
VEJA: Maíra, do MST, assume mandato no Rio e fala dos desafios na cidade
Em 2022, Reimont foi eleito deputado federal em uma eleição surpreendente. Antes disso, foi vereador no município do Rio de Janeiro por mais de quatro mandatos. Agora, concorre em disputa no seu partido. Aqui ele explica o que pretende realizar:
R: “A primeira melhoria é organizativa: precisamos de um partido mais presente nos territórios, especialmente no interior, com diretórios ativos e formação política permanente. Em segundo lugar, fortalecer a relação com os mandatos parlamentares e movimentos sociais, construindo frentes de atuação unificadas. Vamos consolidar um plano de ação que amplie a presença do PT nas redes e nas ruas, estruturando núcleos de base e investindo na formação de novas lideranças. Queremos um PT combativo, democrático e propositivo — capaz de disputar corações e mentes e de se apresentar como alternativa real de transformação”.
Aliás, a esquerda, em outros anos, fez grandes mobilizações e levava a massa para as ruas. Inclusive no Rio de Janeiro, local de atuação de Reimont. Aqui, ele explica o que o movimento tem feito nas últimas realizações:
R: “É verdade que a esquerda no Rio de Janeiro — e em boa parte do país — tem enfrentado desafios para mobilizar grandes atos como no passado. Isso se deve a diversos fatores: a criminalização dos movimentos, o desgaste político, o medo que ainda existe e também uma certa fragmentação interna. Mas é importante lembrar que a resistência continua viva, em muitas formas. O desafio é reconstruir vínculos com o povo, ouvindo mais do que falando, e apresentando projetos concretos que toquem a realidade da população. Precisamos de uma esquerda que não perca a ternura, nem a radicalidade”
Por fim, Reimont destaca como será concorrer com Diego Zeidan, diante de uma família consolidada no Rio de Janeiro e dentro do PT:
R: “Respeito a trajetória de todas e todos os petistas, mas, acredito que o PT pode mais e deve ao povo do Rio de Janeiro uma inserção ideológica que busque as raizes de sua existência. Também precisamos ampliar a representatividade interna do partido. Minha candidatura não é contra ninguém, mas a favor de um projeto que coloque o PT cada vez mais a serviço do povo fluminense. Tenho história, militância e propostas claras. A democracia interna é um valor fundamental do nosso partido, e o debate será ampliado o possível, dentro dos marcos tão firmes que foram a nossa origem na sociedade brasileira, sempre com o olhar voltado para a base”, concluiu o deputado Reimont ao MyNews.
Ver essa foto no Instagram