Após cassação, Witzel anuncia volta à política, pelo Congresso Nacional O governador cassado do Rio Wilson Witzel tentará retornar à política com uma candidatura de deputado | Foto: Reprodução/Redes Sociais GOVERNADOR CASSADO

Após cassação, Witzel anuncia volta à política, pelo Congresso Nacional

Witzel garantiu que está legalmente elegível, que a cassação de seu mandato foi “política” e que a população aprovava sua gestão

O governador cassado Wilson Witzel, do Rio de Janeiro, prepara seu retorno à política. Nesta terça, Witzel circulou pelos corredores do Congresso Nacional, “conversando com amigos”, disse, garantiu ao Canal MyNews que está legalmente elegível e que irá concorrer a uma vaga para o Congresso Nacional em 2026. O partido político ao qual se filiará ainda irá definir, e que esse assunto foi uma das razões de sua presença na capital federal.

Witzel fala sobre trabalhar para o Rio de Janeiro

“Tenho enorme carinho pelo Congresso Nacional e seria uma honra muito grande sair deputado federal ou senador. Pelo meu coração, sinto que preciso a voltar a trabalhar pelo Rio”, afirmou Witzel, que, fora da gravação, revelou que deve tentar uma vaga para a Câmara dos Deputados.

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Witzel governou o estado entre 2019 a abril de 2021, quando foi aprovado seu impeachment. Antes, foi afastado do cargo, em 2020,  até o julgamento final. Ele foi acusado de crime de responsabilidade e  corrupção na condução da pandemia de Covid. A acusação apontou que havia uma caixinha de propina paga por Organizações Sociais (OSs) na área de saúde.

A decisão que cassou seu mandato o tornou inelegível por cinco anos. Em 2022, ele tentou concorrer novamente ao governo do Rio, mas o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) impugnou sua candidatura. Em 2018, ele foi eleito pelo PSC, com o apoio do então candidato a presidente Jair Bolsonaro.

Cassação foi inexplicável, diz ex-governador

Sobre sua cassação, Witzel afirmou que seu governo foi “interrompido de forma inexplicável, uma questão política”. Disse ainda que tinha o apoio da população carioca, em especial por sua atuação na área de segurança pública.

“Meu governo foi interrompido de forma inexplicável. A população não sabe exatamente o que aconteceu, foi uma questão política. A população vê que o Rio piorou muito”, afirmou.

O ex-governador afirmou que aprendeu muito com o passado e admite que errou ao não ter se aproximado dos deputados estaduais na Assembleia Legislativo do estado.

“Mantive, como governador, alguns protocolos não muito adequados na política. A relação dos juízes (de onde veio) com o tribunal é distante. No governo, com deputados estaduais, é diferente. Diferente até da relação do presidente com os deputados federais. Talvez nisso eu pequei um pouco. Poderia estar mais próximo dos deputados”, afirmou.

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