Ao Supremo, advogado diz que ex-ajudante de ordens falou “mentiras” e que sua colabração premiada “beira ao ridículo”
O ex-presidente Jair Bolsonaro entregou, na noite desta quinta-feira, sua defesa contra a acusação de liderar uma tentativa de golpe no país após a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva.
Na peça, Bolsonaro negou a trama, afirmou que não chegou a assinar a decretação do Estado de Defesa e declarou ser inocente. Ele classificou como “infantil” a acusação de tentativa de assassinato de Lula, do vice-presidente Geraldo Alckmin e do ministro Alexandre de Moraes.
O ex-presidente pede a anulação da delação de Mauro Cid, alegando que se trata de mentiras e que “beira o ridículo”. Segundo a defesa, a colaboração premiada de Cid peca pela “ausência de voluntariedade” e que o antigo auxiliar de Bolsonaro foi “pressionado” a denunciá-lo.
“É uma delação viciada”, diz a defesa.