Ex-presidente afirmou que decisão do filho foi “marcante” para ele e considerou que o deputado possa pedir asilo a Donald Trump.
Jair Bolsonaro apareceu nesta terça-feira no Congresso Nacional, logo após Eduardo Bolsonaro anunciar sua licença do mandato parlamentar e comunicar sua decisão de viver nesse período nos Estados Unidos. Emocionado, em um dicurso, o ex-presidente afirmou que seu filho optou por deixar o país e a Câmara para defender o Brasil do “nazifascismo”.
“Hoje, está sendo um dia marcante para mim. O afastamento de um filho. Mas um filho que se afasta por um momento de patriotismo. Se afasta para combater algo parecido com o nazifascismo, que cada mais se avança nesse país”, afirmou Bolsonaro, na abertura de uma exposição sobre o Holocausto.
Em conversa com os jornalista, o ex-presidente c9onsiderou a possibilidade de Eduardo pedir asilo nos Estados Unidos e, segundo ele, condição que seria concedida por Donald Trump, disse.
“Sei que, no momento certo, ele continuará abraçando o meu filho, como já demonstrou. Temos um presidente (Trump) aliado com a democracia”, afirmou.
Bolsonaro atacou o ministro Alexandre de Moraes, do STF, e afirmou se tratar de “uma pessoa que é dona de tudo”. O ex-presidente voltou a atacar a conduta de Moraes à frente da ação que apura tentativa de golpe de Estado e reafirmou que a delação do tenente-coronel Mauro Cid, seu ex-ajudante de ordens foi “feita mediante tortura”.