Conheça o open banking, ferramenta que pode diminuir custos e facilitar o crédito

No open banking, as operações cadastrais e financeiras são uma propriedade do cliente e não do banco. Se o cliente quiser, o banco é obrigado a compartilhar essas informações com outros bancos, empresas ou instituições financeiras.

Na prática, significa que se um cliente tem conta no banco A, mas encontrou taxas melhores para um financiamento no banco B, o banco A é obrigado a compartilhar as informações financeiras para que o banco B feche negócio com o cliente.

Assim o cliente pode continuar com a conta no banco A, mas fazer um financiamento no banco B e ainda escolher produtos de investimento no banco C, aproveitando as melhores taxas e os melhores rendimentos, sem precisar abrir uma conta em cada um.

“Na prática, é o empoderamento dos clientes, é sobre a gestão dos seus dados financeiros. O cliente vai ter o poder de decidir com quem e quando ele deseja compartilhar seus dados, é uma quebra de paradigma na forma de relacionamento entre cliente e instituição. A gente saí de um modelo linear, em que a maioria dos brasileiros possuí uma única instituição financeira de relacionamento e passa a ser um relacionamento múltiplo entre cliente e diversas instituições financeiras do open banking”, diz Jhonatan Okada, gerente de sistemas de informação do Sicoob.

Ao compartilhar informações sobre seu histórico financeiro, por exemplo, você pode conseguir melhores condições de um financiamento com uma instituição financeira com que, até o momento, não tinha feito nenhum negócio. Dessa maneira, você pode conseguir juros menores.

Desde 2018, o Sicoob já utiliza soluções de open banking para garantir mais liberdade de escolha e menos burocracia.

“O que o mercado vai conseguir fazer é, por meio do compartilhamento de dados, é fazer uma análise mais justa, é aplicar a justiça financeira que o cooperativismo tanto prega em cada produto e serviço que for ofertado para o cliente final”, avalia Okada.