Taxas de desocupação entre mulheres e negros é maior do que a média nacional
por Fernanda Oening em 27/05/21 20:20
O Brasil atingiu no primeiro trimestre do ano o desemprego recorde, com taxa de 14,7%. O resultado foi divulgado nesta quinta-feira (27) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Segundo o instituto, são 14,8 milhões de pessoas em busca de emprego no país, o maior número da série histórica, que começou em 2012.
A população desalentada também chegou a um patamar recorde, com 6 milhões de pessoas que desistiram de procurar emprego no país. A informalidade não mudou: 34 milhões de pessoas trabalhando de forma informal. A taxa da população ocupada recuou para 48,4% – ou seja, menos da metade das pessoas em idade para trabalhar está ocupada. No caso das mulheres, a taxa de desemprego atinge o recorde de 17,9%. Para os homens, é de 12,2%. O número sobe também para pretos: vai para 18%.
Para Juliana Inhaiz, professora de economia do Insper, a pandemia colabora para esses números. “Em momentos em que a pandemia diminui, o mercado de trabalho consegue evoluir com um pouco mais de facilidade. E quando a gente vê a pandemia se agravando, o mercado de trabalho acaba se ajustando e a gente vê menos circulação de pessoas, o que acaba gerando uma menor quantidade de pessoas empregadas. Mas precisamos tomar cuidado, porque isso não é automático. Demora um pouco para esse mercado se ajustar.”
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