Shinzo Abe, 67 anos, foi atingido pelas costas enquanto participava de um comício eleitoral. O atirador já foi identificado.
por da Redação em 08/07/22 09:20
A imprensa japonesa confirmou a morte do ex-primeiro ministro do Japão, Shinzo Abe, 67 anos, nesta sexta-feira (8).
Abe foi morto a tiros enquanto participava de um comício do Partido Liberal Democrático (PLD) na cidade de Nara, há quase 500 quilômetros de Tóquio. Ele chegou a ser levado de helicóptero para um hospital da região, mas teve uma parada cardíaca e não resistiu aos ferimentos causados por dois tiros de espingarda nas costas.
O crime aconteceu por volta as 11h30 do horário local. Segundo a polícia, o suspeito é Yamagami Tetsuya, um homem de 41 anos, ex-membro da Força Naval Japonesa. No momento em que foi preso, no locl do atentado, ele aina segurava a arma com que teria efetuado os disparos.
Este foi o primeiro assassinato de um ex-primeiro-ministro japonês desde o governo militar da década de 1930, antes da Segunda Guerra Mundial.
O Japão tem eleições parlamentares marcadas para o próximo domingo (10).
Shinzo Abe era um político conservador, populista e nacionalista. Foi primeiro-ministro do Japão em dois momentos, primeiro durante um ano em 2006 e depois entre os anos de 2012 e 2020, quando se tornou o primeiro ministro com o mandato mais longo do Japão.
Ele foi responsável pela implementação de uma política econômica chamada de Abenomics, que pretendia combater a deflação e estagnação no país. Para isso, Shinzo Abe apostou no livre mercado, no equilíbio fiscal e na expansão do estado de bem-estar japonês.
Ele era o líder do governo quando o Japão foi escolhido para receber os Jogos Olímpicos de 2020. Também ficou conhecido pelo combate à influência chinesa e pelo fortalecimento das forças armadas.
Durante seu governo, Shinzo Abe resistiu a uma série de escândalos políticos e financeiros que envolveram, inclusive, a sua família e levaram seu ex-ministro da Justiça para a prisão.
Em 2020, Abe renunciou ao cargo deprimeiro-ministro por probemas de saúde. Atualmente exercia a função de membro da Câmara dos Representates.
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