Julián Fuks lança livro que fecha ciclo, diz Ademir Luiz

O escritor Julián Fuks, que nasceu em São Paulo embora seja apontado como argentino por alguns, lançou recentemente um livro que fecha um ciclo, na opinião de Ademir Luiz da TV Bula. Ele, que também é historiador e presidente da União brasileira dos escritores de Goiás, comenta sobre três obras de Fuchs.

O primeiro livro que o historiador cita é o “Resistência”, lançado em 2016, que traz o alter-ego de Fuks, Sebastian e se passa pelas ruas de Buenos Aires. Esse livro é ganhador de prêmios importantes da literatura, o Jabuti, o Oceanos e o Saramago.

“O livro conta a história da família dele, que está fugindo da ditadura militar Argentina e também do meu irmão adotivo, que se desconfia que seja uma daquelas crianças que foram sequestradas, aquelas histórias das mães da praça de maio, bonita muito interessante, vale muito a pena nesse romance”, analisa Luiz ao MyNews.

Lançado em 2019, como uma espécie de continuação ao livro “Resistência”, vem o livro “Ocupação”, que se passa nas ruas de São Paulo, mais uma vez com seu alter-ego como condutor. Ali, ele mostra as ocupações que aconteceram principalmente no centro da capital paulista, ocupações essas que apareceram muitas vezes nos noticiários.

O livro que fecha esse ciclo foi lançado agora em 2021, é o “Romance: a história de uma ideia”. Essa foi a tese de doutorado do autor, que foi suavizada e se tornou de mais novo lançamento.

“Ele discute o romance não apenas historicamente é aquela coisa dos ciclos, a criação ali no auge no século 19 com Balzac, daquela tradição, as vanguardas ali com o Joyce. Ele discute o romance como uma ideia da modernidade e acaba concluído isso, não é spoiler, ele faz que o romance ele não tem exatamente uma marca enquanto gênero, ele é exatamente o que não existe mas tudo pode no romance”.