O ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal, determinou que o governo defina uma ordem de preferência entre os grupos prioritários.
O objetivo é orientar a vacinação contra a covid-19 no país. Na determinação, o ministro afirma que a ordem deve seguir critérios-científicos. Lewandowski deu um prazo de cinco dias para o governo.
O Plano Nacional de Vacinação afirma que 77 milhões de pessoas pertencem aos grupos prioritários, como idosos, profissionais da área da saúde e pessoas com comorbidades.
O ministro do STF alegou que não está claro qual desses grupos deveria ter preferência. Ele afirma na decisão que faltam parâmetros para orientar a vacinação.
“Ao que parece, faltaram parâmetros aptos a guiar os agentes públicos na difícil tarefa decisória diante da enorme demanda e da escassez de imunizantes, os quais estarão diante de escolhas trágicas a respeito de quais subgrupos de prioritários serão vacinados antes dos outros. Os noticiários têm dado conta de que não há uma racionalidade nessa primeira distribuição, insuficiente para todos os milhões de brasileiros com perfil de prioridade”, afirma Lewandowski.