Estudo mostra virada emocional nas estratégias digitais dos bancos; Caixa encosta no Itaú com conteúdos sobre inclusão e programas sociais, enquanto Nubank enfrenta queda histórica.
No extremo oposto, o Nubank amargou uma queda brusca: 84% a menos em curtidas no período analisado. Ícone do branding digital brasileiro nos últimos anos, o banco roxo parece enfrentar os limites de uma fórmula antes considerada infalível. A análise da AtivaWeb aponta um sinal de esgotamento: a ausência de vínculos reais com o público e uma linguagem que começa a soar repetitiva no ambiente saturado das redes.
O estudo usa uma metodologia de inteligência algorítmica reputacional, que vai além dos números tradicionais e mede a qualidade emocional das interações e o potencial de conversa gerado por cada marca. Todos os dados são públicos e auditáveis, o que confere robustez à análise.
O desempenho dos bancos nas redes também ecoou nos debates do ProXXIma 2025, principal evento de inovação e marketing digital do país. Lá, especialistas como Camila Farani e executivos de agências como W+K, Artplan e Jotacom alertaram: o tempo das marcas frias e previsíveis acabou. “O jogo agora é entre marcas que provocam, resolvem e se conectam”, reforça Maracajá.
Mesmo em queda no engajamento, o Nubank continua bem posicionado em rankings como o da Interbrand, que o aponta entre as marcas que mais cresceram em valor neste ano. O contraste levanta uma pergunta relevante: até que ponto o valor de marca reflete o vínculo emocional com o público?
A resposta talvez esteja nos próximos passos e nas próximas postagens.
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