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Renda fixa além do CDB e Tesouro: saiba o que são os CRAs

Certificados de Recebíveis do Agronegócio podem ser boa opção na hora de diversificar carteira de renda fixa

por Luciana Tortorello em 10/08/21 11:11

Quando se fala em Renda Fixa, a maioria das pessoas logo pensa em Tesouro Direto e CDB. Mas esse investimento tem outros tipos de títulos e pode ser diversificado. É o caso dos CRAs, Certificados de Recebíveis do Agronegócio, títulos de renda fixa de crédito privado. Como investir neles e qual a diferença para os outros títulos? O diretor de educação financeira da Xpeed, Thiago Godoy, falou com o MyNews Investe e explicou tudo sobre CRAs.

“Na prática, o investidor vai comprar um papel e em troca disso, mantendo os recursos aplicados ali, vai receber uma remuneração, que são os juros. O CRA tem como lastro os empréstimos relacionados a produção, comercialização, beneficiamento ou industrialização de produtos, insumos e máquinas do agronegócio”, explica Godoy.

Existem três modelos de rentabilidade para esse tipo de investimento: pré-fixado, pós-fixado e atrelado à inflação. Seu risco é um pouco maior do que os títulos mais clássicos de renda fixa – o que faz a rentabilidade dele também ser mais elevada que Tesouro Direto e CDB.

“O CRA é um investimento que precisa de um longo prazo. Precisa que você deixa ele lá por mais tempo para vender; tem um pouco mais de risco, mas vai trazer a rentabilidade maior para sua carteira, além de ter a isenção Imposto de Renda. Então, para o investidor, mesmo conservador, que está olhando para renda fixa e quer diversificar o plano, essa é uma excelente opção”, avalia o diretor da Xpeed.

Veja a íntegra do MyNews Investe desta segunda (2). O programa é transmitido de segunda a sexta, no Canal MyNews

Para investir em CRAs, assim como a maioria dos títulos de renda fixa, é necessário ter conta em uma corretora de investimentos. É importante que a corretora fale sobre custos de operação, variedade de opções, remuneração, valor mínimo para investimento e não menos importante, os riscos que o papel traz. Também não podemos esquecer que esse investimento tem garantia do Fundo Garantidor de Crédito, que é uma entidade privada, sem fins lucrativos, que administra o mecanismo de proteção aos depositantes e investidores no âmbito do Sistema Financeiro Nacional.

“Existe o risco que você tem que olhar, o ‘rating’, que eles costumam receber. É uma nota atribuída para o papel, feita por uma agência independente de avaliação de risco de crédito. Essa nota vai indicar se o produto tem risco de calote alto ou baixo”, analisa Godoy.


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