Prefeito e deputado do PSOL se enfrentam pela segunda vez em embate da Record, realizado na noite deste sábado (19)
por Sofia Pilagallo em 19/10/24 22:44
Ricardo Nunes (MDB) e Guilherme Boulos (PSOL) se enfrentam em debate da Record | Foto: Antonio Chahestian/Divulgação RECORD - 19.10.2024
O candidato à Prefeitura de São Paulo Guilherme Boulos (PSOL) voltou a falar do apagão que tomou conta da cidade de São Paulo no primeiro bloco do debate da Record, realizado na noite deste sábado (19). Já o prefeito Ricardo Nunes (MDB) provocou o adversário sobre a postura que ele adota com relação à Polícia Militar (PM) e políticas sobre drogas e aborto.
Logo no início do debate, Nunes afirmou que Boulos sempre atacou a PM e que o adversário defende o fim da polícia — e, por lógica, “a bandidagem”. Disse também que o oponente defendia “a liberação das drogas” e a legalização do aborto.
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Em resposta, Boulos afirmou que defende o modelo de polícia que é adotado na Europa: “duro com o crime”, mas que trate ricos e pobres de maneira igual. A postura é contrária do que defendeu, em vídeo, o vice de Nunes, coronel aposentado Mello Araújo, indicado pelo governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) para compor a chapa.
Boulos disse, ainda, que não apoia a legalização das drogas, apenas defende que dependentes químicos sejam acolhidos, em vez de tratados como criminosos. Sobre aborto, declarou que a lei deve ser cumprida.
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“Defendo uma polícia armada que seja dura com o crime, mas que trate os cidadãos de maneira igual. Aí que está a nossa diferença. Imagino que você faça jus, como disse seu vice, [ao posicionamento de] que tem que tratar diferente quem mora nos Jardins [conjunto de bairros nobres em São Paulo] e na periferia”, afirmou Boulos.
“Em relação às drogas, defendo que dependente químico precisa ser tratado e resgatado. O Ricardo Nunes defende que ele seja preso. Em relação a aborto, a lei precisa ser cumprida. Pessoas do seu partido defendem o PL do estupro. Imagino que você defenda também”, acrescentou o candidato, em referência à proposta, barrada na Câmara dos Deputados, que pretendia equiparar qualquer aborto realizado no Brasil após 22 semanas de gravidez ao crime de homicídio.
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