Deputada petista comenta sobre o desafio em superar o bolsonarismo no Distrito Federal em 2026 e de ter a ex-primeira-dama como oponente
No seu quarto mandato na Câmara, a deputada federal Erika Kokay (PT-DF) anunciou seu próximo desafio político e já se lançou pré-candidata ao Senado em 2026. Um desafio e tanto. A parlamentar irá trocar uma reeleição praticamente garantida para um quinto mandato por uma forte disputa no voto contra o bolsonarismo, num território onde há um domínio da direita e seus extremados.
Pela frente, Erika enfrentará possivelmente nomes forte do campo oposto , casos do governador Ibaneis Rocha (MDB) e a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, cotada até mesmo para concorrer ao Palácio do Planalto, do PL. Mesmo com duas vagas disponíveis, será uma eleição disputada.
Leia Mais: Michelle Bolsonaro está indo além de figuras metafóricas quando leva Deus e o Diabo para campanha
Ao programa Segunda Chamada, do canal MyNews, Erika Kokay falou sobre essa disputa contra o bolsonarismo e disse que Michelle é um quadro político que representa a extrema-direita, um segmento fundamentalista e que prega o ódio e a mentira, disse a petista.
“Minha candidatura é uma opção contra a extrema-direita, o obscurantismo, o fundamentalismo, a mentira, ódio. O bolsonarismo representa isso tudo. No governo Bolsonaro, o Estado foi capturado para não exercer sua função precípua, como combater as desigualdades. O bolsonarismo na Câmara, por exemplo, é a política do ódio. Não tem discussão de ideia, desqualifica a própria política. O que você tem no parlamento é a grosseria substituindo as próprias ideias, substituindo a defesa de projetos”, declarou a deputada do PT e pré-candidata ao Senado em 2026. E segue nesse raciocínio:
“É preciso romper com isso. Michelle Bolsonaro representa isso. Representa, essa política, a eliminação do outro que não seja seu próprio espelho”.
Erika afirma que a ex-primeira-dama representa a lógica da extrema-direita, que adota essa política de ódio e de opressão.
“O processo de naturalização das opressões que ela representa é absolutamente nefasto. Ela representa a lógica da extrema-direita, a lógica bolsonarista que não tem qualquer compromisso com o povo de fato. Que quer transformar a política num rol de mentira e um processo de muito ódio”.