expectativa de queda nas taxas atrai investidores imobiliários para Portugal
por Tiago Prandi em 19/05/24 14:01
São muitas as razões que levam os brasileiros a comprar um imóvel em Portugal e nessas quase duas décadas acompanhando esse processo vi que este pode ser o catalisador de uma mudança de vida em algumas famílias que buscam segurança, diversificação, oportunidades e tantos outros motivos e sonhos que desaguam aqui na Conexão Europa Imóveis. Com os juros em queda, a expectativa é de imóveis em alta em Portugal.
Assim como no Brasil, comprar um imóvel reúne uma mística que não está ligada apenas a dinheiro. O investimento em imóveis vem carregado de emoções, sonhos, projetos e história de vida. Mas diferentemente do Brasil, em Portugal o caminho para chegar a casa própria é mais fácil, principalmente porque o custo do dinheiro é menor. E agora, entramos numa fase em que a perspectiva é de um ciclo de queda nas taxas de juro.
A expectativa dos analistas financeiros a partir dos sinais dados pelo Banco Central Europeu, BCE, é de que o primeiro corte dos juros vai ocorrer em junho e na sequência haja entre três ou quatro reduções destas taxas ao longo de 2024, se o processo de desinflação e transmissão da política monetária continuar. Os cenários mais prováveis para a descida da Euribor estão, portanto, entre 3% e 3,5% no final de 2024. Taxas anuais é bom que se diga. Para brasileiros acostumados a taxas de dois dígitos não é exagero dizer que o patamar de juros internacionais é o nirvana.
Com 30% de entrada é possível financiar um imóvel em Portugal, até aos 70 ou 75 anos de idade. Mas, calma lá, vamos por passos.
O primeiro passo é saber o valor de todo o projeto, valor do imóvel, valor do financiamento e valor dos impostos.
O segundo passo, o financiamento bancário. É possível financiar até 70% do valor do imóvel, geralmente é essa a porcentagem que o banco entrega para os brasileiros.
Como isso é feito? Os bancos irão estudar a Taxa de Esforço de cada investidor, praticamente é o valor que a pessoa recebe (salário, rendimento), investimentos, o valor para pagar as contas do mês e o principal: quanto sobra (em qual moeda) para pagar o financiamento. Este é um item importante para se chegar ao custo final do financiamento.
Quando a compra é feita para investimento, a possibilidade do banco receber o pagamento do financiamento aumenta, porque o proprietário terá a possibilidade de pagar o financiamento com o capital próprio e também com o valor que recebe do aluguel. O ideal para o investidor é que o inquilino pague o valor total do financiamento e das contas do imóvel. Após receber a pré-aprovação da carta de crédito, ainda é possível negociar com os bancos uma melhor taxa.
O terceiro passo, são os impostos. Existe o valor do imposto para a primeira habitação e o valor do imposto para habitação secundária.
A primeira habitação serve para viver e não pode arrendar / alugar durante os primeiros anos. A habitação secundária é possível arrendar logo após a compra do imóvel.
Geralmente o valor do imposto de compra está por volta dos 8% ao 9% do valor do imóvel. Os impostos são pagos no dia da escritura.
Tudo isso deve constar numa planilha cuidadosamente elaborada, o que chamamos de plano de negócios. Esse plano de negócios visa, em muitos casos, criar condições para que o próprio imóvel pague o financiamento com a receita do aluguel. Por isso tudo tem que ser estrategicamente pensado.
Aqui neste espaço vamos falar mais sobre essa bela jornada da conquista de um imóvel na Europa e se você tiver dúvidas é só me enviar. Veja mais aqui.
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