Internacional

ESCALADA DE TENSÃO

Líder supremo do Irã promete ‘vingança’ contra Israel após morte de líder do Hamas

Grupo palestino acusa as forças israelenses de ter matado Ismail Haniyeh, de 62 anos, executado em território iraniano na madrugada desta quarta-feira (31)

por Sofia Pilagallo em 31/07/24 13:17

O líder supremo do Irã, Ali Khamenei, discursa aos organizadores do Congresso dos Mártires da cidade de Qom, em 30 de outubro de 2022 | Foto: Reprodução/Twitter/@khamenei_ir

O líder supremo do Irã, Ali Khamenei, afirmou no Twitter, que é “dever” do país se vingar contra Israel pela morte do líder geral do Hamas, Ismail Haniyeh, de 62 anos, acusado pelo grupo palestino de ter sido executado pelas forças israelenses na madrugada desta quarta-feira (31). Haniyeh estava em Teerã, capital do Irã, para participar da cerimônia de posse do novo presidente iraniano, Masoud Pezeshkian, que tomou posse na terça-feira (30).

“Após este evento amargo e trágico que ocorreu dentro das fronteiras da República Islâmica, é nosso dever nos vingar”, escreveu Khamenei no Twitter. “Em comunicado citado pela Al Jazeera, principal canal de comunicação do mundo árabe, ele falou em “punição severa” para Israel. “O regime sionista criminoso e terrorista martirizou nosso querido hóspede em nossa casa e nos deixou enlutados, mas também preparou o terreno para uma punição severa para si mesmo.”

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Segundo a mídia iraniana, Haniyeh estava hospedado em um prédio para veteranos de guerra quando a residência em que ele estava foi atingida por um “projétil guiado”. Israel ainda não se pronunciou sobre o ocorrido. De outubro do ano passado até o momento, o líder do Hamas já havia perdido vários parentes, entre eles cinco de seus filhos, mortos pelas forças israelenses.

Em 11 de abril, três dos filhos de Haniyeh e dois de seus netos foram executados em um único ataque. À época, o líder do Hamas disse à Al Jazeera que recebeu a notícia enquanto visitava palestinos feridos que haviam sido transferidos para a capital do Catar para tratamento. Ele garantiu que isso não afetaria o posicionamento do Hamas nas negociações do grupo com Israel sobre um cessar-fogo em Gaza. “O sangue dos meus filhos não é mais valioso do que o sangue do nosso povo”, acrescentou.

Haniyeh atuava como uma espécie de diplomata internacional do Hamas, conversando com aliados do grupo para tentar estabelecer eventuais acordos de paz com Israel. Passava a maior parte do tempo no Catar e na Turquia. Ele viveu exilado nos últimos tempos, incluindo os meses que se seguiram ao ataque de 7 de outubro, que desencadeou a guerra na Faixa de Gaza. ]

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